ArcGIS: um Sistema de Engajamento e um Sistema de Registros

Um sistema de engajamento promove um sistema de registro e impacta mais pessoas dentro e entre organizações
Um sistema de engajamento promove um sistema de registro e impacta mais pessoas dentro e entre organizações

Um sistema de engajamento promove um sistema de registro e impacta mais pessoas dentro e entre organizações.

A discussão em torno do uso e do compartilhamento de “Registros Administrativos” está ganhando força na medida que tais “Sistemas de Registros Administrativos” oficiais ou privados se multiplicam e se tornam vitais para a gestão das empresas e dos governos. A tal ponto que hoje se discute se a atividade do Censo como se faz hoje com uso de questionários de campo poderá ser eliminada e substituída pelo uso e pela integração de sistemas de registros. Inclusive países como Suécia e Noruega já eliminaram o trabalho manual na aplicação dos seus Censos.

O GIS é um Sistema de Registros Administrativos de Dados Geoespaciais

Como sistema, o GIS tem evoluído muito em questões como estruturação e integração de dados geoespaciais. Exemplos disso são iniciativas já consagradas como as Infraestruturas de Dados Espaciais (IDE´s), a Open Geospatial Consortium (OGC) e o uso de Geoserviços (baseados na arquitetura SOA).

Entretanto, isso não é suficiente. Para que o GIS tenha valor é necessário que a informação seja compartilhada com uma audiência mais ampla e de maneira colaborativa. Um bom exemplo disto é o Google que por meio dos seus mapas e aplicativos levou a Geografia a uma nova e gigantesca dimensão.

Por isso que podemos afirmar que um Sistema de Registros necessita/pede um Sistema de Engajamento de modo a facilitar o acesso e a colaboração.

A plataforma ArcGIS tem um posicionamento único no mercado porque é tanto um Sistema de Registro como um Sistema de Engajamento.

Nossos especialistas em Geoprocessamento têm sido muito eficientes em utilizar a plataforma ArcGIS como um Sistema de Registros. Utilizam-na para coletar, organizar e produzir mapas e aplicações, representando a realidade de uma maneira lúdica, mais clara e mais objetiva, e proporcionando seu uso para análises e para a tomada de decisão.

Um bom exemplo disto é o trabalho realizado pelos especialistas GIS na Petrobrás e na CPRM, só para citar 2 exemplos brasileiros.

Nós sempre falamos do poder que a Geografia tem para ajudar na construção de um mundo melhor. Não só falamos como acreditamos nisso.

Como advogados/emissários desta crença, nós temos que despertar nossa comunidade em relação ao papel do GIS como um Sistema de Engajamento e levar esta mensagem para as empresas e para a sociedade em geral.

Na realidade, cabe dizer que um mapa sempre teve este papel de engajamento.

Já nos tempos das navegações o mapa despontou como o meio pelo qual as pessoas tinham acesso a informações, coletadas a duras penas, e que caso contrário ficariam trancadas em um sistema de registros.

 

Mapas transformam Sistemas de Registros em Sistemas de Engajamento.

Trazendo a discussão de volta para os tempos atuais, o Sistema de Engajamento conforme definido por Geoffrey Moore em seu livro “Crossing the Chasm” preconiza um ambiente descentralizado, encoraja as interações peer-to-peer e pressupõe o uso da Cloud e de ferramentas de mobilidade e escalabilidade.

Outro conceito importante é que: Sistemas de Registros e Sistemas de Engajamento devem estar integrados de maneira significativa.

Só o ArcGIS proporciona este ambiente de integração.

1º – Porque ele permite criar esse ambiente de compartilhamento, colaboração e de conexão

peer-to-peer, apoiado na cloud e em dispositivos móveis.

2º – Porque por meio dele os usuários têm acesso a grande quantidade de mapas, aplicações e informações geoespaciais produzidas e mantidas pela Esri e seus parceiros e pela comunidade GIS em geral.

3º – Porque ele disponibiliza uma série de aplicativos ready-to-use, como o Collector, Painel de Controle, Workforce Manager e Survey123 que podem ser utilizados em disposivos móveis.

Este ambiente facilita com que todos se envolvam.

Enquanto alguns grupos estão ocupados em alimentar os Sistemas de Registros, outros grupos (em quantidade muito maior) estarão ocupados em utilizar, compartilhar e finalmente engajar outras pessoas com um potencial efeito multiplicador

Efeito meiose/mitose de multiplicação das células

 

A chave para o entendimento disso tudo é a Integração por meio da localização geográfica.

Há muito tempo dizemos que praticamente toda informação possui um componente geográfico. Aqui incluímos as informações de sistemas de registros mais conhecidos no meio privado como ERP e o CRM e sistemas de uso na administração pública como os sistemas de arrecadação de tributos, matriculas escolares, coleta de lixo, atendimentos de saúde, etc.

Uma vez que estas informações se encontrem integradas pela localização geográfica e visualizadas em mapas, analistas de qualquer área poderão facilmente descobrir padrões e compartilhar suas descobertas, proporcionando outros tipos de colaboração e novas descobertas.

É isso que a plataforma ArcGIS faz.

Um bom exemplo disto é o Sistema de Informações Urbanas (SIURB) da Prefeitura do Rio de Janeiro, onde mais de 30 organizações da administração municipal estão trabalhando de maneira colaborativa apoiados no trabalho estruturante desenvolvido pelo Instituto Pereira Passos (IPP) e pela plataforma ArcGIS no seu estado da arte.

A administração municipal é talvez o melhor exemplo do potencial de utilização do potencial do ArcGIS como “Sistema de Engajamento”. Na administração municipal todas as secretarias devem trabalhar de maneira integrada entre si e também com as empresas e com os cidadãos de forma a construir um ambiente mais resiliente.

É como um cardume de sardinhas que se juntam e se conectam para se proteger de uma ameaça externa como um ataque de tubarões.

Com a plataforma ArcGIS cidades como o Rio de Janeiro e Los Angeles, na Califórnia, estão criando um verdadeiro Hub Municipal proporcionando o engajamento da comunidade, incluindo os diversos níveis da administração municipal, empresas, startups, organizações não-governamentais, instituições acadêmicas e os cidadãos. Esses grupos, aparentemente díspares poderão colaborar por meio de mapas e aplicações e se debruçar sobre os principais problemas da cidade buscando soluções para o transporte, segurança, moradia, saneamento básico.

 

 

Traduzido e adaptado de um artigo da Esri publicado no ArcNews na edição Winter 2016.

 

Lúcio M. de A. Graça

Diretor

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