O poder do GIS no setor Florestal é destaque na Revista B. FOREST

Fábia Bem
por Fábia Bem,
diretora da Indústria de Agronegócio da Imagem.

Confira trechos da reportagem que contou com a participação da equipe da Imagem e de nosso cliente, a FIBRIA.

Fonte: B FOREST – A REVISTA ELETRÔNICA DO SETOR FLORESTAL  – Edição 29 – Ano 04 – No. 2 – fevereiro 2017

Diagnóstico do Alto

À medida em que se tornam cada vez mais avançadas, as tecnologias de georreferenciamento trazem diversos benefícios aos plantios florestais. Embora certas limitações técnicas e econômicas ainda impeçam maiores índices de mecanização, sendo necessária a ação humana no campo para suprir estas lacunas, o futuro dos VANTs, softwares de processamento e outras ferramentas relacionadas à silvicultura de precisão permanece promissor.

O uso de novas ferramentas e tecnologias pode auxiliar o gestor na busca pelo aumento da produtividade das florestas plantadas e na otimização dos processos envolvidos na implantação. Da mesma forma, a produtividade está ligada ao conhecimento que o produtor florestal tem das propriedades de seus terrenos.

Para que possam maximizar a produtividade de suas florestas, portanto, as grandes empresas do setor investem nas mais diversas tecnologias para o georreferenciamento das áreas plantadas – ou seja, no uso de VANTs (Veículos Aéreos Não Tripulados) e softwares avançados para mapear a topografia, identificar falhas, catalogar plantas individuais, e muito mais.

Para Gustavo Fedrizzi da Silva, gestor de portfólio de agronegócio da Imagem, distribuidora oficial da Esri e da plataforma ArcGIS no Brasil, a silvicultura de precisão fornece grandes ganhos às companhias.

“As empresas que utilizam essas ferramentas e plataformas relatam retorno na casa dos milhões, com o melhor planejamento de rotas para retirada de madeira, monitoramento de frota e ganhos consideráveis em logística, otimizando aspectos básicos como a economia de diesel. Há um grande ganho de gestão na melhoria das boas práticas no manejo dos dados da empresa. Sabe-se qual é o tipo de solo em que foi plantado e como estava a fertilidade do solo daquela área, e é possível criar um banco de dados de informações geográficas para melhor tomada de decisão. No longo prazo, há o retorno desse investimento, que é difícil de mensurar em aspectos de gestão, mas são certamente consideráveis”, explica. 

“Já há algum tempo as tecnologias de georreferenciamento expandiram suas aplicações para além da confecção de mapas e seus desdobramentos. Claro que a evolução da precisão e qualidade nesta linha de trabalho é continua, mas seu uso nos mais variados processos florestais tem propiciado grandes avanços em produtividade operacional, qualidade e mecanização de atividades. A lista de tecnologias e aplicações é grande, com ganhos operacionais, de gestão e governança”, analisa Mário Grassi, gerente de silvicultura da Fibria em Três Lagoas (MS).

Ainda, Grassi destaca algumas dessas tecnologias e soluções: imagens de Satélite tratadas para gerar um mapa de NDVI (Normalized Difference Vegetation Index) para garantir tratativas rápidas e eficazes para produtividade florestal; feller bunchers com cerca eletrônica para respeitar eitos planejados de derrubada, forwarders equipados com GPS para otimizar movimentação noturna; além das funções de apontamento eletrônico, que asseguram controles de volumes e compliance nos pagamentos dos contratados.

A seguir, trecho da reportagem com o tema Big Data:

Big Data

De fato, os conhecidos problemas de conectividade em situações de campo, especialmente no Brasil, são destacados como um grande desafio a ser superado para que as tecnologias de georreferenciamento possam atingir seu máximo potencial. Há grande demanda para o desenvolvimento de uma rede móvel rápida e estável.

“Há também uma demanda do mercado para processamento em tempo real. Hoje, você coleta as imagens e precisa ir ao escritório para processá-las e gerar as informações. Há um movimento para que esse processamento seja feito em tempo real, na própria aeronave, conforme vai realizando a coleta das imagens”, afirma Manoel Silva Neto.

Com a coleta de informações atualizadas, e o uso de plataformas e softwares inteligentes, é possível convergir uma imensa quantidade de dados variados para a criação de bancos de dados utilizando o Big Data.

“Sempre se trabalhou com o tal Big Data na silvicultura de precisão, com a interferência de muitos dados incontroláveis, como condições climáticas. Hoje, não se pode mais controlar as coisas só na intuição. É preciso transferir toda essa inteligência de dados e informações e analisar como podemos integrar tecnologias nas quais os produtores já investiram muito dinheiro (sensores de produtividade, drones, imagens de satélite, etc.). Não se opera mais apenas em departamentos de trabalho, mas departamentos de informações”, esclarece o prof. dr. Abimael Cereda Junior, líder de ciência e pesquisa da Imagem.

“É claro que ainda não utilizamos a plenitude do que há disponível e temos muitos desafios pela frente, principalmente no que diz respeito à infraestrutura de comunicação. Conectar o campo ao escritório em tempo real ainda apresenta custos impeditivos, mas os avanços são exponenciais e estamos muito próximos disso se tornar realidade”, conclui Mário Grassi, da Fibria.

Fonte: B FOREST – A REVISTA ELETRÔNICA DO SETOR FLORESTAL  – Edição 29 – Ano 04 – No. 2 – fevereiro 2017

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