Digitalização no Setor de Gás: Aprimore seus Projetos As-Built com ArcGIS

Este artigo explora técnicas inovadoras para automatizar tarefas de campo, acelerar a publicação de dados, eliminar redundâncias e reduzir custos de TI.

Drielle Salles de Oliveira

Analista De Marketing Produtos E Verticais

Cada vez mais, empresas de diversos setores tem buscado por processos e metodologias que visam o aumento da produtividade de suas equipes e permitem a rastreabilidade das ações, entretanto esta discussão é bem ampla.
A medição de produtividade é diferente para cada área da empresa. O usuário de campo, por exemplo, mede a produtividade com base no tempo. Com que rapidez posso capturar as informações necessárias para poder passar para a próxima tarefa? Já para o gestor uma visão mais ampla do fluxo de trabalho é necessária. Para documentar novas obras deve-se envolver não só o pessoal do campo, como também do escritório.
Do ponto de vista da gestão do processo, uma medida de produtividade seria a rapidez com que as informações podem chegar do grupo de construção de campo, através de um processo de revisão e aprovação de qualidade no escritório, e depois disponibilizadas para toda a organização.
E, por fim, para a alta gestão, deve-se garantir que o fluxo de trabalho geral não inclua entrada redundante de dados e tenha um baixo custo de propriedade de TI, pois exige o envolvimento de funcionários e trabalhos adicionais.
Para endossar os principais pontos de produtividade de cada área citada acima, vamos detalhar os 4 pontos abaixo:

  1. Automatizar as tarefas de campo
  2. Reduzir o tempo de publicação
  3. Eliminar redundâncias
  4. Baixo custo de propriedade de TI

1. Automatizar as tarefas de campo

O usuário de campo é responsável por documentar a construção da nova tubulação e está sempre com pressa para passar para a próxima tarefa. Portanto, gastar tempo inserindo informações no aplicativo móvel não está na lista das dez principais coisas que eles gostam de fazer. É aqui que o ArcGIS, com sua capacidade de usar regras de atributos para automatizar a entrada de dados para usuários do aplicativo móvel ArcGIS Field Maps, pode reduzir significativamente a entrada manual de dados.
O preenchimento de dados pode ser realizado de diversas formas. Se o ativo possuir um código de barras, como válvulas por exemplo, os dados do componente podem ser facilmente capturados apenas com a leitura desse código, atrelando o material e quantidades aos disponíveis em estoque.
O ArcGIS Field Maps faz a leitura do código de barras e preenche automaticamente todas as informações no formulário, fazendo com que o técnico não gaste tempo com este processo e reduz erros de digitação de dados.
Mas e em casos em que o ativo não possui um código de barras? Para estes casos é fornecido ao usuário uma lista de configuração com tamanhos, modelos e fabricantes utilizados pela distribuidora de gás. Assim, o técnico de campo pode selecionar a partir da lista as informações referentes ao ativo que está sendo instalado, como pode ser visto na imagem abaixo.

2. Reduzir o tempo de publicação

As concessionárias de distribuição de gás estão sendo pressionadas a reduzirem o tempo de publicação das alterações na sua rede de distribuição para o sistema de registro corporativo. A simples razão para este esforço é melhorar a segurança dos trabalhadores de campo e da comunidade à qual prestam serviço. Assim que a rede está representada, as companhias podem fornecer informações aos operadores de campo e a outras empresas, como companhias de saneamento que precisam da informação para realizar operações e manutenções do campo sem afetar o ativo recém-instalado.
O fluxo de trabalho legado baseado em papel é um processo que normalmente se mede em semanas e, às vezes, em meses. Muitas escavações podem ocorrer neste longo período entre o momento em que a construção é concluída e o momento em que a documentação atualizada está disponível para o pessoal de campo estar ciente desta nova obra.
As empresas que migraram para um fluxo de trabalho de construção digital estão vendo seus tempos gerais de construção para publicação reduzidos de meses/semanas para dias. Por exemplo, a Spire Energy de St Louis, MO, tem usado aplicativos móveis ArcGIS para capturar suas alterações de obras há muitos anos. Durante esse tempo, o tempo de publicação diminuiu de semanas para menos de 8 dias. E continua reduzindo!

 

3. Eliminando redundâncias

Como empresas como a Spire Energy reduziram o tempo de construção para menos de 8 dias? A resposta é que eliminaram uma redundância fundamental no fluxo de trabalho. O as-building baseado em papel possui uma duplicação de tempo muito custosa. Essa duplicação é a documentação realizada no campo em papel das mudanças da obra e, em seguida, fazer com que um funcionário do escritório leia, interprete e recrie a documentação no sistema de documentação final como construído.

Com um fluxo de trabalho integrado em campo digital, essa redundância é eliminada. O trabalhador de campo pode configurar o ArcGIS Field Maps para integração com outros dispositivos de campo, como receptores GNSS, telêmetros a laser e em casos de leitura de código de barras, usar a câmera nativa do dispositivo móvel para leitura. Essas integrações permitem que o usuário de campo capture digitalmente os novos dados de construção e envie diretamente para o repositório de dados ArcGIS.

Os funcionários do escritório não estão mais recriando os dados de construção coletados em campo. Em vez disso, eles verificam a integridade e a qualidade dos dados e depois os publicam para acesso de todos os usuários da organização.

4. Baixo custo de propriedade de TI

No processo de criação de As-Built legado, existem custos ocultos que vão desde o tempo de chegada do documento no escritório a todo o processo de digitalização destes documentos.
Quando falamos no processo de As-Built digital, há outro custo no processo. Algumas soluções de mercado exigem um ambiente mínimo de TI necessário para levar os dados do escritório para o campo e vice e versa. Muitas aplicações exigem que o dado passe por vários ambientes antes de estar disponível para a organização, o que gera um custo adicional em TI para manter o ambiente. Como podemos ver abaixo, o fluxo faz com que o dado navegue para uma nuvem, passe para um ETL e na sequência seja inserido em um banco de dados temporário antes de ser incorporado no sistema de registro.

O ArcGIS elimina esse custo de propriedade de TI. Com o aplicativo móvel ArcGIS Field Maps, os dados coletados em campo são transmitidos diretamente para o armazenamento de dados ArcGIS. Não há armazenamentos de dados duplicados nem processos ETL caros.

Como se pode ver, as escolhas que uma distribuidora de gás faz ao determinar como documentar digitalmente uma nova construção podem resultar em uma diferença significativa em tempo e custo.
• A seleção de uma solução que seja funcionalmente completa e que automatize grande parte da entrada de dados faz com que a equipe de campo conclua a documentação com mais rapidez.
• A seleção de uma solução que seja funcionalmente completa e que elimine a entrada duplicada de dados resulta em fluxos de trabalho significativamente mais rápidos, como documentado pela implementação existente do ArcGIS na Spire Energy.
• A seleção de uma solução que seja funcionalmente completa e elimine a administração oculta de TI resulta em um custo menor para a administração de TI.
A plataforma ArcGIS com seu aplicativo móvel ArcGIS Field Maps é uma solução exclusiva e configurável para fornecer a funcionalidade e produtividade que os usuários de campo, gerentes e executivos procuram.
Abaixo podemos ver o processo de captura de dados em campo sendo realizado de forma 100% digital, a partir de uma coleta onde o ativo continha um código de barras. É importante lembrar que, mesmo que o ativo não tenha código de barras ou outro identificador, o processo pode ser realizado através de uma lista de materiais.

Este artigo do blog é o quarto de uma série de quatro artigos do blog que explicam como implementar o ArcGIS Field Maps para Digital Field As-building, escrito e publicado originalmente por Tom DeWitte – Gas Technical Lead da Esri.

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