Na era da inteligência artificial, uma nova camada de inteligência vem ganhando espaço nas organizações: a IA geoespacial.
Mais do que uma tendência, ela já começa a transformar a forma como empresas otimizam suas operações, tomam decisões e ampliam o uso do GIS por novos públicos internos.
Neste artigo, reunimos os principais aprendizados de três líderes corporativos — Chick-fil-A, ConocoPhillips e AgWest Farm Credit — que compartilharam suas visões em um webcast promovido pela Esri.
- IA como assistente, não substituta
Chan Lee (Chick-fil-A) defende que a IA funcione como apoio aos fluxos de trabalho já existentes, atuando como um facilitador dentro de ferramentas como Field Maps ou Experience Builder.
Um assistente baseado em IA pode, por exemplo, interpretar filtros complexos ou responder perguntas sobre os dados — reduzindo a necessidade de cliques e comandos técnicos, o que amplia a adoção da plataforma por novos usuários.
Insight-chave:
IA geoespacial ou GeoAI deve ser contextual e centrada no usuário, ajudando a democratizar o acesso às análises sem exigir conhecimento técnico avançado.
- Eficiência em tarefas repetitivas
Roald Aageson (AgWest Farm Credit) vê na IA um enorme potencial para tarefas operacionais.
Como avaliador, ele menciona a leitura de descrições legais de terrenos — um trabalho complexo e detalhado — como uma oportunidade para um assistente inteligente interpretar e mapear automaticamente essas informações.
Insight-chave:
A IA geoespacial pode acelerar tarefas minuciosas, liberando tempo para análises estratégicas.
- O poder do GIS com IA nas mãos do usuário final
Danny Allen (ConocoPhillips) reforça que a integração de IA aos sistemas GIS tende a facilitar o uso dessas ferramentas por públicos menos especializados.
Embora a empresa siga com cautela, ele destaca que esse avanço pode tornar os processos mais intuitivos e ampliar o impacto do GIS no negócio.
Insight-chave:
Com IA, ferramentas GIS antes restritas a especialistas ganham potencial para uso mais amplo e decisivo em diversas áreas da organização.
O futuro começa com passos seguros
As empresas entrevistadas demonstram um ponto em comum: embora cautelosas, estão atentas ao potencial da IA geoespacial para transformar a experiência com o GIS.
Seja simplificando filtros complexos, acelerando mapeamentos ou tornando dados mais acessíveis, a IA já começou a moldar uma nova era de inteligência operacional.
Conteúdo baseado na entrevista original de Chris Chiappinelli da Esri.
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