Segundo dados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), os primeiros dias de 2023 acenderam um alerta quanto ao crescimento do número de incêndios no país. Apesar das ocorrências de chuva em várias regiões, o Brasil liderou o ranking de incêndios na América do Sul durante os primeiros dias do ano e se manteve no pódio em fevereiro, ficando em 2º lugar atrás apenas da Venezuela. Mais recentemente, nos primeiros dias de março, o Brasil ficou em 3º lugar com 5225 focos detectados, ultrapassado apenas pela Venezuela (1º) e a Colômbia (2º).
Diante desse grande aumento no número de incêndios florestais no Brasil, os Sistemas de Informação Geográfica (GIS) têm sido cada vez mais utilizados por órgãos públicos e privados. Selecionamos os 5 principais usos do GIS para prevenção e combate a incêndios no Brasil:
Mapeamento e monitoramento de incêndios florestais:
O mapeamento e monitoramento de incêndios florestais é uma tarefa crucial para combater essas ocorrências no Brasil. O GIS permite que os bombeiros e autoridades monitorem a localização dos incêndios em tempo real e criem mapas precisos da área afetada. Isso ajuda a identificar áreas críticas que precisam de mais recursos e a planejar a estratégia de combate.
Análise de risco de incêndios florestais:
A análise de risco de incêndios florestais é um componente importante na prevenção dessas ocorrências. O GIS pode ser usado para analisar a probabilidade de incêndios florestais ocorrerem em uma determinada área, com base em fatores como o clima, topografia e vegetação. Isso ajuda a identificar áreas de alto risco e a planejar medidas preventivas para reduzir a probabilidade de incêndios.
Planejamento de rotas e mobilização de recursos:
Uma vez que um incêndio florestal é identificado, a mobilização rápida de recursos é fundamental para controlá-lo. O GIS permite que os bombeiros e autoridades planejem rotas eficientes para combater os incêndios e mobilizem recursos, como helicópteros, caminhões-tanque e equipes de bombeiros, de forma rápida e eficiente.
Análise de danos e recuperação:
Depois que um incêndio é controlado, é necessário avaliar os danos causados à paisagem, fauna e flora. O GIS pode ser usado para avaliar os danos causados à área afetada e ajudar a planejar a recuperação. Isso inclui a avaliação de riscos de erosão do solo e assoreamento de rios e córregos, e a identificação de áreas que precisam de restauração.
Educação e conscientização pública:
A educação e conscientização pública são cruciais para prevenir incêndios florestais. O GIS pode ser usado para educar o público sobre os perigos dos incêndios e a importância da prevenção. Isso pode ser feito por meio da criação de mapas interativos, infográficos e outras ferramentas de visualização de dados que ajudam a explicar o problema e a mostrar o que pode ser feito para prevenir incêndios.
O GIS como ferramenta essencial no planejamento público
Em resumo, os Sistemas de Informação Geográfica (GIS) são uma ferramenta valiosa para o combate e prevenção de incêndios florestais no Brasil, ajudando a monitorar a localização dos incêndios, avaliar riscos, planejar rotas, mobilizar recursos, avaliar danos e educar o público, conforme podemos ver na imagem deste post retirada do site do INPE (queimadas.dgi.inpe.br).
Com o aumento contínuo do número de incêndios florestais no Brasil e na América do Sul, é provável que o uso do GIS continue crescendo como uma ferramenta essencial para um planejamento de ações públicas mais eficientes e um monitoramento que possa ajudar a conter essa grande tendência global.
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