Este artigo explica como as mudanças climáticas podem afetar a agricultura e a segurança alimentar nos países tropicais. Abrangerá também alguns exemplos em que as alterações climáticas causaram impactos negativos na produção agrícola. Finalmente, discutirá o que pode ser feito para ajudar a resolver esses problemas.
Como o excesso de chuva pode impactar a produção agrícola?
As mudanças climáticas são uma questão importante no que diz respeito ao excesso de chuva em determinadas regiões de países tropicais. O Brasil é um dos países com maior capacidade produtiva em agropecuária do mundo, mas o excesso de chuvas pode se tornar um problema para a produção agropecuária.
O monitoramento das chuvas é essencial para a tomada de decisões na agricultura, bem como para a compreensão de como diferentes práticas agrícolas podem ser desenvolvidas para responder às mudanças climáticas.
O excesso de chuva pode causar inundações e deslizamentos de terra, o que pode danificar as plantações e reduzir o rendimento das safras. Variações extremas de temperaturas podem afetar os estágios de germinação e crescimento das culturas, resultando em rendimentos reduzidos.
À medida que os fenômenos climáticos ficam cada vez mais extremos, é importante ficar de olho no que está acontecendo com o regime de chuvas.
O excesso de chuvas e o impacto na Agricultura Familiar
Em regiões tropicais, o excesso de chuva pode causar muitos problemas para a produção e o rendimento das culturas. Se você tem acompanhado as notícias ultimamente, você pode ter ouvido falar sobre as quantidades excessivas de chuvas que ocorreram em certas áreas e como isso afetou severamente sua capacidade de cultivar algumas de suas culturas, como o feijão, a cebola e as verduras.
O excesso de chuvas não só afeta as próprias culturas, mas também os pequenos agricultores que dependem delas para sua subsistência. Em alguns casos, essas pessoas são incapazes de trabalhar porque não têm dinheiro ou comida suficiente disponível para si ou para suas famílias. É importante que levemos em consideração como as mudanças climáticas podem afetar a agricultura familiar e de subsistência em diferentes partes do nosso mundo, para que possamos nos preparar melhor para esses eventos, quando estes ocorrerem em nosso próprio país!
O monitoramento da precipitação e da temperatura em uma escala diária ou horária é crucial para avaliar o impacto de eventos extremos na produção e no rendimento das culturas familiares e na manutenção dos cinturões verdes no em torno das grandes cidades.
O impacto do excesso de chuvas nestes cultivos, acabam contribuindo no aumento do alimento com reflexo diretamente sobre a inflação dos alimentos básicos. Aliando a acompanhamento da precipitação é necessário também que a produção agrícola em torno da grandes cidades possa ser acompanhada durante o período de chuvas.
Desta maneira, aliando a tecnologia de monitoramento das áreas plantadas por satélites, coleta de informações em campo e ferramentas de análises espaciais, os técnicos e especialistas, podem calcular o impacto causado pelo excesso de chuvas nas áreas dos cinturões verdes e informar as autoridades governamentais para que possam criar políticas públicas de controle da inflação alimentar no nosso país. Ocorre que esta tarefa nem sempre é fácil devido ao tamanho continental do nosso país e as áreas afetadas pelas enchentes e excesso de chuvas que acabam criando problemas maiores devido as ocupações irregulares em áreas de risco.
O zoneamento agrícola de riscos climáticos é publicado anualmente pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento (MAPA), estimativas das áreas cultivadas e da produção agrícola familiar é feita pela CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) que faz o monitoramento das safras agrícolas de algumas das culturas mais importantes do país como do Arroz, Café, Cana de Açúcar, Milho, etc. Estes dados relacionados às safras de grãos e fibras são realizados mensalmente, enquanto para os dados de café e cana-de-açúcar a periodicidade é quadrimestral. Muitas das vezes é feito por uma estima das áreas plantadas a partir de autodeclarações ou pela produção comercializada pelos programas de apoio alimentar do Governo Federal. Satélites de baixa e média resolução são utilizados embora a disponibilidade destes tipos de dados possa ser muito prejudicada no período de chuvas intensas. Como o nosso país possui grande nebulosidade a maior parte do ano, existe uma grande dificuldade de se conseguir imagens de satélites óticas sem a presença de nuvens o que impede as análises espaciais para apoiar as informações necessárias a transparência dos programas de cálculos de produtividade agrícola.
Como remover as nuvens das imagens de satélite? Existe uma alternativa às imagens de satélite óticas?
A Tecnologia de Radares SAR de alta resolução veio para resolver estes tipos de problemas de uma maneira definitiva.
Os satélites SAR operados pela empresa finlandesa ICEYE possui uma constelação com mais de 20 satélites de baixa órbita girando em torno do planeta e recolhendo imagens de qualquer parte do globo sem ser afetadas pelas nuvens de chuva e até mesmo no período noturno.
Com esta tecnologia ao alcance de todos os técnicos, pesquisadores, autoridades agrícolas e governamentais, podem se beneficiar das informações obtidas nos períodos de chuvas, para conseguir acompanhar e medir as culturas e fazer os cálculos de produtividade agrícola necessário para a manutenção dos programas de acompanhamento das áreas plantadas ou afetadas pelo excesso de chuvas em terminadas regiões.
Ficou interessado? Descubra como as imagens da ICEYE podem apoiar ou ajudar no mapeamento das safras agrícolas e das áreas afetadas pelos grandes volumes de chuvas localizadas!
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