Gerenciando Projetos de REDD+ de Forma Inteligente e Transparente

Drielle Salles de Oliveira

Analista De Marketing Produtos E Verticais

Hoje, a Inteligência Artificial (IA) está em destaque devido ao rápido avanço tecnológico. Serviços como o ChatGPT, reconhecimento facial em multidões para identificar possíveis suspeitos e outros exemplos demonstram como a IA vem sendo usada por empresas, governos e indivíduos diariamente.

A facilidade de acesso à IA é impulsionada pelo avanço rápido das ferramentas de análise de dados e dispositivos portáteis que suportam tais tecnologias. Contudo, as empresas que desenvolvem e mantêm essas soluções enfrentam custos elevados devido ao alto consumo de energia necessário para processar enormes quantidades de dados.

Esse alto consumo de energia leva à necessidade de compensação das emissões de carbono geradas. Apesar de existir um crescente número de projetos de energia renovável, como no Brasil, cuja matriz energética é cerca de 60% limpa, a geração ainda não atende completamente a demanda. A capacidade limitada de armazenamento eficiente de energia de fontes intermitentes (solar e eólica) e a variabilidade natural da geração requerem o suporte de fontes síncronas (hidrelétricas ou térmicas) para cobrir eventuais déficits.

Conforme relatado pela InfoMoney, a Microsoft firmou um contrato de compra de 1,5 milhão de toneladas de créditos de carbono por meio de reflorestamento na Amazônia, buscando compensar suas emissões de carbono que devem aumentar com o uso crescente de IA. O consumo de energia para IA generativa e criptoativos pode dobrar nos próximos anos, aumentando a demanda por projetos de carbono no mercado voluntário.

Na matéria o CEO Peter Fernandez diz que “A Microsoft, sozinha, precisa [capturar] mais de 5 milhões de toneladas de carbono por ano. Agora mais, porque o uso de eletricidade deles vai explodir com IA. Isso é o que o mercado inteiro produz”, explica o executivo.

Offsetting e Insetting

“Offsetting” refere-se a projetos para compensar emissões de carbono através da compra de créditos nos mercados regulado ou voluntário. Os projetos passam por processos rigorosos para comprovar sua eficácia e adicionalidade, sendo cada crédito equivalente a uma tonelada de emissões evitadas.

Já o “insetting” envolve intervenções ao longo da cadeia de valor para reduzir emissões internamente. Essa abordagem visa não apenas diminuir as emissões, mas também criar impactos positivos em comunidades, paisagens e ecossistemas.

ArcGIS no Contexto REDD+

Fluxograma com investimentos em práticas de resiliência, geração de múltiplos impactos positivos na comunidade, diversos ganhos para sociedade que retorna na cadeia de valor

O ArcGIS, com suas avançadas ferramentas de processamento e análise, permite que empresas desenvolvam ou validem seus projetos offset e acompanhem sua cadeia de valor. Isso ajuda na gestão de emissões e nos objetivos de Net Zero, otimizando o uso de combustíveis fósseis, transição para uma matriz energética mais limpa e integração dos escopos de valor.

Painel criado no ArcGIS com Gerenciamento de flores e captura de CO2, com problemas registrados e total de CO2 sequestrado

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