Por que temos tanto medo de tubarões se é mais fácil ser atingido por um raio do que mordido por um deles?
Com a chegada do verão no Hemisfério Norte, as praias do mundo voltam a ser cenário de descanso, diversão… e de algumas boas histórias de terror marinho.
Filmes como Tubarão (1975) ainda ecoam no imaginário popular, mas os dados mostram outra realidade – e com mapas, tudo fica mais claro (e surpreendente).
Neste artigo, vamos explorar um século de ataques de tubarões ao redor do mundo, com um olhar geográfico, visual e — por que não? — artístico.
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Garantir participaçãoPorque mapas não servem só para encontrar lugares, mas também para revelar padrões, contar histórias e desconstruir mitos.
Medo ou Mito? O que os dados revelam
Uma análise de dados do Shark Research Institute, visualizada de forma animada pelo time do Maps.com, mostra ataques de tubarão relatados de 1924 a 2024.
O resultado é um mapa vivo, que pulsa com cada ponto vermelho (ataques fatais), amarelo (não fatais) e azul (desfechos desconhecidos) em uma verdadeira dança cartográfica nos oceanos.
Sim, Austrália, África do Sul e Havaí são pontos quentes.
Mas a surpresa está em outros lugares do mapa: ataques também aconteceram no Reino Unido, no Iêmen, no Alasca e até em águas interiores dos EUA.
Sim, você leu certo: tubarões de água doce.

O Oceano como Palco (e os humanos como figurantes)
O mapa também destaca a batimetria dos oceanos — as profundezas do fundo do mar — em tons azuis que, além de bonitos, ajudam a entender por que certos lugares são mais propensos a encontros indesejados com tubarões.
E no fundo da imagem?
Pequenas silhuetas de tubarões nadam como sombras mitológicas, nos lembrando que o oceano não é exatamente o nosso habitat natural.
100 Anos em Números: o que mudou?
Um gráfico no canto do mapa mostra que:
1959 foi o ano mais mortal, com 20 fatalidades.
Desde os anos 1990, o número total de ataques aumentou.
Mas calma: isso não quer dizer que os tubarões estão mais agressivos.
Pode ser que estejamos apenas registrando melhor os casos, com mais gente indo ao mar e mais mídias relatando os incidentes.
As fatalidades, por outro lado, permanecem estáveis.

Mapa de calor: os hotspots dos tubarões
O vídeo termina com um hexbin map que resume tudo em uma imagem impactante: as áreas com mais ataques aparecem em amarelo vivo, como um alerta natural.
É aqui que Austrália, Havaí, Brasil e a costa leste dos EUA brilham — ou melhor, mordem.
O que esse mapa nos ensina?
- Que tubarões estão por toda parte, mas ataques fatais são raros.
- Que entender padrões espaciais nos ajuda a lidar melhor com o medo.
- Que mapas animados e interativos são uma forma poderosa de contar histórias que misturam ciência, curiosidade e estética.
Curioso para ver com seus próprios olhos?
Acesse o mapa interativo completo criado pela Esri e Maps.com:
Veja onde os ataques de tubarão realmente acontecem
E lembre-se: nem todo tubarão é vilão, e nem todo dado é tão assustador quanto parece — quando a gente olha pelo mapa certo.

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