Sabemos que com a chegada do inverno o clima seco e as baixas temperaturas afetam não só nós humanos, mas também as nossas plantações. As geadas, fenômeno caracterizado pela ocorrência de temperaturas do ar abaixo de 0°C com a formação de gelo na superfície, são responsáveis por congelar e, em casos extremos, ocasionar a morte das plantas e inviabilizar a produtividade.
Neste ano de 2021, produtores da região centro-sul do Brasil estão enfrentando um cenário devastador com a chegada em sequência de fortes frentes frias.
Dados apontam quebras de safra consideráveis para a produção de café, cana-de-açúcar e milho. Especificamente no caso da cana-de açúcar, o frio intenso pode afetar diretamente a gema apical que é responsável pelo crescimento da planta.
Desta maneira, aos primeiros sinais do efeito da geada, deve-se ajustar ao cronograma de colheita, afim de reduzir potenciais perdas maiores. Mas como identificar as áreas afetadas pela geada de uma maneira rápida e eficiente?
Geralmente algumas usinas ainda utilizam o método de “rodar” o canavial para identificar os prejuízos causados pela geada. Isso demanda um custo operacional grande e, às vezes, não muito assertivo, pois algumas áreas podem ficar sem essa identificação.
Este artigo apresenta um fluxo de identificação de áreas através do ArcGIS, tanto por imagens de satélite quanto em campo, para otimizar os esforços de atuação pós-geada. Este fluxo irá lhe permitir tomar decisões mais assertivas, em um menor espaço de tempo e, ainda, reduzir os custos operacionais de campo.
Passo 1: Identificação das áreas afetadas pela geada por imagens de satélite
A primeira ação é selecionarmos as imagens de satélite do período pré e pós geada para identificar as variações que ocorreram nas lavouras. A análise é realizada em imagens de satélite com o índice de vegetação NDVI calculado. Conforme as figuras abaixo, é perceptível pela coloração alaranjada, a queda do volume de biomassa após o fenômeno da geada.
Passo 2: Classificação do impacto da geada por talhão
Após a análise visual das imagens NDVI, realizamos os cálculos estatísticos e resumimos as informações a nível de talhão. Desta maneira, obtivemos como resultado uma camada com os talhões mais prejudicados pela geada.
Passo 3: Validando informações em campo
Podemos utilizar o mapa de talhões impactados pela geada em campo, para que os colaboradores possam identificar as prioridades e se deslocar até as áreas mais afetadas. Ao chegar até a área de interesse, o colaborador poderá, ainda, informar especificidades através de um formulário digital. Estas informações ficam centralizadas no ArcGIS Online ou Portal do ArcGIS Enterprise, estabelecendo uma dinâmica rápida entre campo e escritório.
Acompanhe no vídeo abaixo:
Passo 4: Acompanhando indicadores e tomando decisões
Abaixo podemos verificar uma forma de consolidar esses dados através de indicadores em painéis gerenciais, onde podemos acompanhar e quantificar as áreas afetadas e os levantamentos dos colaboradores de campo através dos formulários digitais.
O uso do sistema ArcGIS proporcionou que os processos de identificação, acompanhamento e consolidação das informações, ajudasse no fluxo operacional. Com essa forma mais assertiva e rápida para a identificação das áreas afetadas pela geada, podemos tomar decisões mais eficazes para evitar um prejuízo ainda maior.
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