Os mapas vão além da função técnica de representar dados geográficos.
Eles moldam percepções, despertam reflexões e contam histórias capazes de transformar a forma como enxergamos o mundo.
Recentemente, duas publicações chamaram a atenção: uma da Esri, com novidades no ArcGIS StoryMaps, e outra do Maps.com, que propôs um olhar diferente sobre a cartografia ao inverter a posição do globo.
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ArcGIS StoryMaps: novas funcionalidades para o storytelling geográfico
Em agosto de 2025, a Esri anunciou uma atualização importante no ArcGIS StoryMaps, plataforma referência em narrativa cartográfica digital.
O objetivo é tornar a criação de histórias mais imersiva, acessível e interativa.
Entre os principais recursos, destacam-se:
- Novo bloco de aplicativos (ArcGIS Apps block): integração direta de apps da plataforma dentro das histórias;
- Controles de áudio flexíveis: maior personalização sonora para apresentações mais envolventes;
- Melhorias no Map Tour: experiências visuais mais dinâmicas;
- Upload ampliado de imagens: suporte a conteúdos em alta qualidade.
Essas melhorias consolidam o ArcGIS StoryMaps como ferramenta essencial para empresas, governos, pesquisadores e comunicadores, que transformam dados em narrativas digitais impactantes.
Leia mais no Esri Blog – What’s new in ArcGIS StoryMaps (August 2025).
O mapa invertido: quando o sul está no topo
Enquanto a tecnologia expande as possibilidades de criar, o Maps.com trouxe uma provocação visual com o artigo “This Map Is Not Upside Down”.
Nele, é apresentado um mapa onde o sul aparece no topo, questionando a lógica cultural que sempre colocou o norte como referência.
A inversão não altera dados, mas revela como a orientação espacial influencia nossa percepção de mundo.
Um exercício simples, mas poderoso, que convida a refletir sobre as convenções cartográficas.
Confira o artigo completo no Maps.com – This Map Is Not Upside Down.
Tecnologia e percepção: duas formas de contar histórias
A análise dessas duas iniciativas mostra que a narrativa cartográfica está em constante evolução:
- A Esri aposta na inovação tecnológica, oferecendo recursos para ampliar o poder de contar histórias digitais.
- O Maps.com desafia paradigmas culturais, questionando como representações visuais moldam interpretações do espaço.
Ambas reforçam que mapas não são neutros:
eles são construções sociais e culturais que comunicam, influenciam e inspiram.
Se você deseja explorar como criar suas próprias histórias digitais com mapas interativos, acesse o ArcGIS StoryMaps e descubra como transformar dados em experiências envolventes.
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