A relação entre humanos e cães é antiga — estimada entre 18 mil e 32 mil anos, segundo estudos científicos.
Mesmo com debates sobre quando e onde essa parceria começou, uma coisa é certa: as pessoas amam cães.
Nos Estados Unidos, quase metade dos lares possui ao menos um cachorro.
No Brasil, essa relação é ainda mais marcante.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet), o país possui cerca de 60 milhões de cães, que representam a maioria dos pets nos lares brasileiros.
Quando o assunto é a origem das raças modernas, a história se torna ainda mais interessante — e os mapas ajudam a contar essa trajetória de forma clara, visual e envolvente.
Um mapa animado para quem ama cães (e geografia)
Criado pela Maps.com, o mapa animado apresenta uma contagem regressiva das 101 raças de cães mais populares, conectando cada uma ao seu local de origem.
A visualização é baseada em dados do American Kennel Club (AKC) e da Wikipedia.
Cada raça aparece em um card interativo, ligado geograficamente ao seu ponto de origem, trazendo informações como:
- silhueta da raça,
- porte (tamanho),
- ano de reconhecimento pelo AKC,
- país ou região de origem,
- cores associadas ao continente de origem.
A contagem começa com o Bouvier de Flandres, na posição #101.
No topo do ranking está o French Bulldog, líder de popularidade há vários anos segundo o AKC — e também muito presente nos lares brasileiros.

A geografia por trás das raças mais queridas
As origens das raças são bastante diversas:
- Algumas têm origem bem definida por país, como o Coton de Tulear, de Madagascar.
- Outras surgiram em cidades específicas, como o Bichon Frisé, associado a Tenerife, nas Ilhas Canárias.
- Há ainda raças ligadas a regiões mais amplas, como o Border Terrier, da fronteira anglo-escocesa.
Também chama atenção a diversidade histórica e física das raças:
- English Setter, Cocker Spaniel, Irish Setter e Chesapeake Bay Retriever foram reconhecidos oficialmente em 1878.
- Já o Biewer Terrier só passou a integrar o AKC em 2021.
- Os portes variam dos pequenos Chihuahuas aos imponentes Mastiffs.
Onde surgiram as raças que conhecemos hoje?
Após a animação, o mapa apresenta uma visualização do tipo mapa coroplético, que mostra a concentração geográfica das 101 raças por país.

Principais destaques do mapa:
- A Europa é o principal berço das raças mais populares do mundo.
- O Reino Unido lidera com 29 raças.
- Alemanha aparece em seguida, com 18, e a França com 8.
- Entre as 10 raças mais populares, apenas uma não tem origem europeia.
As raças mapeadas têm origem em todos os continentes — com exceção da Antártica.
À medida que novas raças são reconhecidas oficialmente, esse tipo de mapa ajuda a entender como história, cultura e geografia moldam preferências ao redor do mundo.
Todo mundo já sabe que o vira-lata caramelo é brasileiro. Mas e as outras raças?
Olhando para o mapa, surge a provocação inevitável: onde entra o famoso vira-lata caramelo?
Esse, sem dúvida, é um patrimônio cultural brasileiro — fruto de séculos de miscigenação, adaptação e convivência urbana.
Não aparece nos rankings do AKC, mas reina absoluto nas ruas, casas e corações do Brasil.
E é justamente aí que o mapa revela seu valor mais profundo.
Mais do que listar raças, essa visualização mostra o potencial do GIS para análises históricas e de dispersão.
Mapas como esse ajudam pesquisadores a compreender processos de origem e difusão, sejam eles:
- sociais e antropológicos,
- culturais e históricos,
- linguísticos, como a origem e a disseminação de palavras para quem estuda etimologia e idiomas,
- ou biológicos, no estudo da evolução, adaptação e domesticação das espécies.
No fim, o mapa não é apenas sobre cães.
Ele é um exemplo claro de como dados, território e tempo se conectam — e de como o GIS transforma essas conexões em conhecimento, inclusive para áreas de estudo ainda pouco exploradas.
Traduzido e adaptado do original de Robby Deming postado no maps.com.
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