Como otimizar a manutenção da transmissão de energia elétrica seguindo a Gestão Geoespacializada da Transmissão – GGT

Alexandre Aleixo

Especialista da Indústria de Energia Elétrica

Desde 2017, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), através de uma iniciativa voltada ao aumento da confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN), tem solicitado às empresas transmissoras um acompanhamento conjunto do desempenho das linhas de transmissão (LTs) frente às queimadas em faixas de servidão, que ocupam a segunda maior causa de desligamentos da Rede Básica (RB) do país.

Assim, foi criado o Sistema de Gestão Geoespacializada da Transmissão – GGT,  que tem como objetivo monitorar o desempenho das LTs para os eventos de queimadas, observando tanto o aspecto operativo – através de dados dos sistemas do Operador Nacional do Sistema (ONS) – quanto das informações georreferenciadas das LTs – provenientes das Bases de Dados das Instalações de Transmissão de Energia Elétrica (BDIT) – quanto de dados de monitoramento remoto de focos de incêndio e de uso do solo, para a identificação de vegetação e, mais ainda, de registros de queimadas e de evidências de ações de manejo de vegetação.

O GGT é uma demanda regulatória que irá compreender todas as LTs do SIN através das entregas individuais de cada BDIT. Ele é composto de dois momentos, ou ciclos:

  • Envio dos dados de planejamento de manejo vegetativo (XML/Duto);
  • Envio de evidências de manejo e limpeza (interface REST).

De posse de dados enviados pelas próprias transmissoras, a ANEEL realiza verificações, como:

  • Cruza evidências com o plano inicial;
  • Avalia os impactos através de dados de sensoriamento remoto (cicatrizes de queimada, tipos de vegetação etc.);
  • Acompanha o processo com a avaliação da efetividade das ações em campo.

Para poder ter controle efetivo das ações e enfrentar o desafio de minimizar os efeitos de queimadas em suas faixas de servidão, e ainda fazer frente às exigências regulatórias, é de suma importância que as Transmissoras possam, de modo pró-ativo e antecipadamente:

  • Organizar os registros de implantação, operação e manutenção das linhas, torres, subestações e demais equipamentos que compõem o sistema de transmissão;
  • Ganhar escala no monitoramento dos ativos;
  • Lançar mão de aplicações móveis para coleta e registro de inventário, comissionamento, manutenção, com Integração aos sistemas ERP e EAM corporativos;
  • Sistematizar e unificar coletas e entregas de dados, gerando eficiência

Por fim, também é fundamental o controle e gestão de todas as etapas, através de mapas e painéis gerenciais (dashboards) orientativos e atualizados para que a informação atualizada permeie as diversas áreas que estão envolvidas no processo. E o ArcGIS provém todo um ecossistema adaptável e pronto para escalar, seja qual for o tamanho da corporação.

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