Tarifas dos EUA e Oportunidades para o Brasil: Como o GIS Redesenha Cadeias de Suprimentos Globais

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Nos últimos anos, os Estados Unidos têm adotado uma política industrial mais ativa, com medidas que buscam trazer de volta para seu território a produção de setores considerados estratégicos, como energia e semicondutores.

Uma dessas medidas foi a imposição de tarifas de importação mais elevadas para produtos estrangeiros. 

Com as últimas rodadas de tarifas — incluindo um imposto base de 10% sobre importações de todos os países —, muitos executivos americanos estão reconsiderando a possibilidade de realocar fábricas e operações para dentro do país. E nesse cenário, a inteligência geográfica (GIS) tornou-se uma aliada estratégica. 

Oportunidade em Meio à Incerteza 

Utilizando o GIS, empresas podem testar cenários para suas cadeias de suprimentos, avaliar riscos, encontrar locais ideais para novas plantas e redesenhar suas operações de forma mais eficiente e resiliente. 

Smart maps ajudam, por exemplo, na escolha de terrenos para fábricas e centros de distribuição, ao integrar variáveis como: 

  • Disponibilidade de mão de obra, 
  • Infraestrutura de energia e transporte, 
  • Regras de zoneamento urbano, 
  • Incentivos fiscais regionais. 

dashboards interativos permitem que empresas simulem diferentes cenários de cadeia de suprimentos, testando alternativas para minimizar riscos logísticos e de fornecimento, antes de investir milhões ou bilhões de dólares em uma nova operação. 

O Renascimento da Produção Doméstica 

Realocar fábricas não é uma decisão simples — demanda tempo, investimentos altos e planejamento detalhado.

Construir uma planta biofarmacêutica, por exemplo, pode levar até 10 anos e custar bilhões. 

Ainda assim, políticas como o Inflation Reduction Act e as tarifas anteriores já mostram resultados: a capacidade de produção de energia solar nos EUA saltou da 14ª para a 3ª posição mundial em poucos anos. 

Para empresas de energia renovável, farmacêuticas ou setores de alta tecnologia, as vantagens de produzir localmente — como incentivos fiscais e maior independência de cadeias globais — passaram a pesar muito mais nas decisões de negócios.

E novamente, é o GIS que viabiliza o planejamento estratégico desse movimento. 

Tomando Decisões com Base em Localização 

Estudos como o Kearney Reshoring Index mostram que: 

  • 63% das empresas que consideram trazer produção de volta para os EUA o fazem para aumentar vendas, 
  • 59% visam reduzir o custo total de entrega, 
  • 58% buscam melhorar o atendimento de pedidos. 

Com ferramentas GIS, uma empresa pode comparar: 

  • Custos de transporte, 
  • Prazos de entrega, 
  • Riscos logísticos, em diferentes rotas — seja trabalhando com fornecedores locais ou internacionais. 

Assim, conseguem montar uma operação mais robusta, resiliente e adaptada a um novo cenário global. 

E onde entra o Brasil nessa história? 

Embora o movimento de reshoring (reindustrialização interna) nos EUA esteja focado em fortalecer a produção local, o Brasil também pode se beneficiar desse cenário. 

Com tarifas tornando produtos chineses e de outros países mais caros para o mercado americano, há uma janela de oportunidade para exportadores brasileiros: 

  • Fornecedores brasileiros podem se tornar alternativas mais viáveis para o mercado dos EUA; 
  • Empresas brasileiras podem aproveitar sua base industrial para atrair novos negócios e investimentos externos; 
  • Produtos agrícolas, manufaturados e de tecnologia intermediária brasileiros podem ganhar espaço na cadeia de suprimentos americana. 

Além disso, o uso do GIS no Brasil também se torna estratégico.

Para empresas nacionais que desejam exportar ou se conectar a novas cadeias de valor globais, as mesmas técnicas — análise de localização, otimização logística, simulação de cenários — são fundamentais para: 

  • Escolher pontos de produção e exportação, 
  • Melhorar a eficiência da operação, 
  • Reduzir riscos em tempos de instabilidade internacional. 

Em um mundo em transformação, a inteligência geográfica é uma ferramenta de vantagem competitiva, seja para empresas que querem produzir localmente, seja para aquelas que querem conquistar mercados globais. 

Conteúdo traduzido e adaptado do original de Frits van der Schaaf da Esri.

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