Quando você faz uma pergunta a um chatbot de IA, em algum lugar do mundo um data center é ativado para processar sua solicitação.
Esses gigantes da infraestrutura digital estão no centro da revolução da inteligência artificial — e a tecnologia GIS tem um papel estratégico em sua expansão.
O “novo petróleo”: terrenos para data centers
Empresas de tecnologia, desenvolvedores imobiliários e operadoras de data centers disputam intensamente um ativo cada vez mais escasso: terrenos capazes de suportar instalações que demandam enorme consumo de energia, água para resfriamento, redes de fibra óptica, mão de obra qualificada e conformidade ambiental.
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Garantir participaçãoA corrida é global.
Seja nos subúrbios de Washington, no deserto de Nevada ou em pequenas cidades do Oregon, a escolha do local certo pode significar vantagem competitiva.
Com apenas 2,8% de vacância nos data centers da América do Norte (segundo a CBRE), quem consegue analisar e decidir mais rápido sai na frente.
GIS como diferencial competitivo
O processo de seleção de terrenos para data centers exige avaliar variáveis complexas:
- Solo;
- Risco de enchentes;
- Proximidade a infraestrutura crítica;
- Disponibilidade de energia de baixo carbono;
- Entre outros fatores.
É nesse ponto que o GIS se torna essencial:
- Análises multicritério permitem reduzir milhares de áreas potenciais a uma lista enxuta de terrenos viáveis em minutos.
- Simulações com gêmeos digitais 3D permitem prototipar layouts, testando cenários de circulação, cobertura, terraplanagem ou instalação de equipamentos.
- Mapas interativos facilitam decisões colaborativas entre engenheiros civis, especialistas ambientais, arquitetos e investidores.
Segundo a Langan, empresa global de engenharia, ferramentas baseadas em GIS reduziram de horas para apenas 3 a 4 minutos o tempo necessário para identificar oportunidades de terrenos estratégicos.

Dizer “não” mais rápido
Com o aumento da escala dos projetos — alguns ultrapassando 1.200 hectares e consumindo mais de 2 gigawatts de energia, como no novo data center da Amazon em Indiana — também cresceu a importância de descartar rapidamente opções inviáveis.
Usando GIS, equipes conseguem eliminar terrenos com limitações de solo, riscos geotécnicos ou barreiras regulatórias logo nas primeiras análises, evitando gastos de tempo e recursos.
Gêmeos digitais para decisões em tempo real
Além da escolha do local, o GIS acelera também a fase de planejamento e projeto:
- Testes de custos de terraplanagem podem ser feitos em segundos, permitindo ajustes no plano de nivelamento.
- Questões de segurança (como espaço para cercamentos adicionais) podem ser simuladas, revelando restrições no aproveitamento da área.
Durante uma reunião online, um consultor pode ajustar parâmetros em tempo real — deslocando uma subestação elétrica ou um reservatório de águas pluviais no modelo digital — e oferecer ao cliente uma resposta imediata sobre a viabilidade do projeto.
O futuro dos data centers e o papel do GIS
À medida que a demanda por IA acelera, os data centers estão se transformando em ativos críticos da economia digital.
O GIS, com sua capacidade de integrar dados espaciais, ambientais, sociais e econômicos em análises rápidas e precisas, se consolida como a tecnologia-chave para viabilizar escolhas mais inteligentes, ágeis e sustentáveis.
No atual “boom da inteligência artificial”, a ciência da localização é o que permite às empresas não apenas encontrar terrenos, mas construir o futuro da infraestrutura digital global.
Artigo adaptado de Keith Balaniz da Esri.
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