Quais partes do Japão foram afetadas pelo desastre de Fukushima?

Descubra como mapas animados e dados colaborativos ajudaram a entender os impactos do desastre nuclear de Fukushima no Japão. Veja como o geoprocessamento pode apoiar comunidades diante de riscos ambientais.

Imagem Geosistemas

Esri Official Distributor

Fukushima: o desastre nuclear que mudou o Japão

Em 11 de março de 2011, um terremoto de magnitude 9,0 atingiu a costa do Japão, seguido por um tsunami devastador.

Além da destruição imediata, o desastre afetou diretamente a usina nuclear de Fukushima Daiichi, comprometendo sistemas de segurança e causando um derretimento parcial do reator.

Esse evento resultou na liberação de radiação em grande escala.

Está chegando o EU Esri Brasil 2025

Junte-se a profissionais e líderes de TODAS AS ÁREAS DA TECNOLOGIA que usam a geotecnologia para impulsionar negócios, transformar a sociedade e liderar a inovação em qualquer setor.

Garantir participação

Mais de 100 mil pessoas foram evacuadas em um raio de 20 km, e muitas nunca retornaram.

O acidente se tornou um dos maiores desastres ambientais já registrados e mostrou ao mundo a importância do monitoramento geoespacial.

 

Como mapas animados mostraram a radiação em Fukushima

O cartógrafo Jack Scrivani desenvolveu um mapa animado interativo para visualizar a evolução da radiação no Japão, usando dados colaborativos da Safecast (2011–2016).

O mapa utiliza hexbins para mostrar os valores máximos de contagens por minuto (CPM), que indicam intensidade da radiação.

A escala de cores (verde a vermelho) destaca áreas com maior exposição radioativa.

Um símbolo nuclear marca a localização da usina em Fukushima, província japonesa.

Essa análise geoespacial revelou que a radiação não se restringiu à zona de evacuação.

Regiões mais distantes também apresentaram altos níveis de contaminação, ressaltando como mapas e inteligência geográfica podem ser cruciais para tomadas de decisão em cenários de risco.

E onde entra o ArcGIS?

Embora o mapa em destaque não tenha sido desenvolvido no ArcGIS, é importante ressaltar que a plataforma oferece todos os recursos necessários para análises semelhantes — e até mais avançadas.

Com o ArcGIS, seria possível:

  • Criar mapas animados (time-enabled layers) para acompanhar a evolução temporal da radiação;
  • Visualizar dados crowdsourcing em dashboards interativos, integrando medições da população em tempo real;
  • Modelar cenários de dispersão de poluentes utilizando ferramentas de análise espacial e interpolação;
  • Compartilhar mapas interativos em story maps ou hubs comunitários, facilitando a comunicação de risco com a sociedade.

Em um cenário como Fukushima, o ArcGIS poderia atuar como plataforma central de monitoramento e análise, permitindo que governo, cientistas e comunidades trabalhassem com uma visão geográfica integrada.

 

O que o caso Fukushima ensina ao Brasil

Embora o Brasil não enfrente riscos nucleares do mesmo porte, já vivemos tragédias ambientais de grande impacto, como os rompimentos de barragens em Mariana (2015) e Brumadinho (2019).

Assim como no Japão, a tecnologia de mapeamento, análise geográfica e plataformas colaborativas são fundamentais para:

  • Monitorar riscos ambientais em tempo real.
  • Apoiar políticas públicas mais eficazes.
  • Engajar comunidades no uso de dados abertos.

Essa conexão entre inteligência geográfica e participação cidadã é um caminho essencial para reduzir impactos futuros.

Artigo original de Robby Deming.

Migre os tipos de usuários atualizados para o ArGIS Pro

Migre os tipos de usuários atualizados para o ArGIS Pro

Solicite sua migração antes da descontinuação ArcGIS Desktop em 2026

Comece sua migração agora

Leia neste artigo

Descubra o poder das soluções

Preencha o formulário para que um especialista Imagem possa encontrar a solução que você precisa.

0 0 votes
Avalie o Artigo
Acompanhe estes comentários
Me avise sobre

0 Comentários
Mais antigo
Mais recente Mais votado
Inline Feedbacks
View all comments
Faça sua busca