Em março de 2022, foi alcançado o prazo para que as companhias de Saneamento com contratos vigentes em todo o país realizassem a comprovação da capacidade econômico-financeira para operação dos sistemas de água e esgoto nos municípios.
As empresas precisaram comprovar que possuíam capacidade técnica suficiente e condições financeiras adequadas, inclusive projetada para os anos vigentes dos contratos, para garantir o abastecimento de água e coleta de esgoto nos municípios em que atuam, além de também comprovarem que estariam aptas para alcançar as metas de universalização prevista no marco legal do saneamento, previsto para 2033.
Desafios das Companhias
Realizar este estudo e projetar cenários de expansão foi um grande desafio para muitas companhias de saneamento, principalmente para as que ainda enfrentam dificuldades na estruturação e na gestão das informações técnicas, comerciais e operacionais dos sistemas.
Não é incomum encontrar fluxos de trabalho que ainda ocorrem de forma desestruturada e envolvendo processos manuais não automatizados, principalmente com relação ao fluxo de informações.
A necessidade de aumento da cobertura da população e expansão dos sistemas tem pressionado as companhias de saneamento a serem mais eficientes em suas ações estratégicas e operacionais.
Os baixos índices de cobertura, principalmente nos serviços de coleta de esgoto, e a tendência de aumento nas perdas dos sistemas de distribuição de água colocam em evidência a necessidade de melhoria dos fluxos de trabalho das companhias em diversos níveis (técnico operacional, meio ambiente, atendimento aos clientes e priorização de investimentos).
Otimização Operacional
Para qualquer estratégia de otimização operacional nas organizações, é essencial que haja evolução na estruturação, nos processos e no gerenciamento de dados e informações.
Para uma companhia de saneamento, o ponto de partida para qualquer decisão é a base de dados contendo as informações sobre os ativos do sistema (tubulações, registros, hidrômetros, bombas).
A consistência e organização desta base de dados está diretamente relacionada com a performance da companhia, em todos os níveis da organização.
Tendo em vista o cenário atual do mercado de saneamento, onde as companhias estão se adaptando a uma nova realidade regulatória, com metas agressivas de expansão da cobertura dos serviços e metas de performance dos sistemas, condicionados a possibilidade de perda de concessões, as empresas estão buscando melhorar consideravelmente a forma como gerenciam seus ativos e operam seus sistemas.
Modernização no Gerenciamento
As empresas devem buscar a modernização do gerenciamento das redes através do uso de tecnologias que suportem as demandas atuais da organização.
A modelagem do mundo real em formato digital, a facilidade de integração com outros sistemas, a colaboração entre campo e escritório e a disponibilidade de informações para todos os níveis da organização são necessidades comuns as companhias de saneamento.
Geotecnologia em Utilities
Neste cenário, a Esri, líder mundial em sistemas de informações geográficas, tem buscado apoiar as empresas de Utilities na modernização do gerenciamento de redes, através da evolução do ArcGIS Utility Network.
Este consiste no componente principal para que os usuários do sistema ArcGIS que gerenciam redes de saneamento e de Utilities em geral possam estruturar, criar, editar e analisar dados sobre a rede de ativos.
A Utility Network foi projetada para modelar todos os componentes que fazem parte dos sistemas de redes, incluindo hidrômetros, tubulações, válvulas, zonas de abastecimento e instalações, permitindo que sejam modelados de acordo com o comportamento no mundo real.
Sua arquitetura baseada em serviços facilita a integração e troca de informações com outros sistemas legados na companhia, quebrando os silos de informações existentes.
Desta forma, a colaboração entre as atividades realizadas em campo e a visão para tomada de decisão no escritório se tornam ainda mais transparentes. Abaixo, estão descritas algumas capacidades da Utility Network:
- Criar e modelar peças e componentes do sistema, de forma a criar uma base de dados dos ativos do sistema;
- Estabelecer regras de conectividade entre os elementos, refletindo a realidade em campo;
- Rastrear como a água ou outros efluentes percorrem o sistema em diferentes situações operacionais;
- Monitorar através de painéis de controle os indicadores operacionais dos ativos do sistema.
O uso do ArcGIS Utility Network é uma das tendências tecnológicas para que empresas de Saneamento possam realizar a modernização do gerenciamento de ativos, a fim de alcançarem seus objetivos estratégicos frentes aos desafios atuais do setor.
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