Atualizado em 29/11/2022
O varejo tradicional está sendo transformado pelo e-commerce, m-commerce e outras inovações de compras. Contudo, não está condenado à destruição, mesmo que algumas marcas não sobrevivam.
A receita para o sucesso do varejo não é tão simples assim
Um fato incontestável é que as táticas tradicionais não poupam o varejista do destino da Toys “R” Us, da Sears, da Payless Shoes e da Radio Shack. O varejo está mudando e as empresas que despontarem com essas mudanças serão mais fortes, porque vão conhecer seus consumidores melhor do que seus concorrentes. E para isso, vão aderir ao comércio orientado por dados.
Os consumidores não se contentam em comprar apenas na loja e por isso os varejistas precisam se adaptar. Eles querem o já testado e comprovado, bem como o novo: e-commerce intuitivo, aplicativos de fidelidade, entrega no mesmo dia e coleta na loja.
O comércio orientado por dados está no centro dessa mudança.
O que é o comércio orientado por dados?
Os clientes demandam o que é importante para eles. Esperam experiências consistentes e de qualidade nas mídias sociais, em seus dispositivos e nas lojas – uma conversa unificada para um comércio unificado.
Para criar a conversa certa com os clientes, no lugar certo, revigorar a experiência de compra e gerar vantagens competitivas, a resposta está nos dados.
As empresas que desejam criar mensagens e conversas relevantes devem primeiro entender seu cliente principal. Isso envolve o uso de uma forma de psicologia moderna baseada em dados digitais – para encontrar insights sobre grupos de clientes, respeitando a privacidade dos indivíduos.
Permeando todos os dados dos clientes estão as estratégias de localização, que fazem parte do motor do comércio orientado por dados e o Sistema de Informações Geográficas (GIS) é o cérebro que produz essa inteligência.
O GIS pode fornecer visões sobre os clientes e condições de mercado entorno das lojas
Usando o GIS, a empresa pode converter os dados de endereços de clientes em insights sobre seus gostos e, em última análise, criar maneiras personalizadas de comunicação com eles de acordo com suas preferências. A geografia fornece o cenário-chave.
Para fazer isso, a empresa usa a técnica chamada geoenriquecimento – um método que converte os endereços dos clientes em informações com base em onde eles moram. Baseia-se em uma premissa simples: os melhores clientes de um varejista geralmente compartilham traços comportamentais – eles podem ser pais que jogam futebol ou que gostam de atividades ao ar livre, devotos de medicina alternativa ou mães solteiras com orçamentos apertados.
Uma característica igualmente importante da área de comércio é sua dinâmica competitiva. Aqui, a empresa combina o conhecimento de indústria de seus executivos com o GIS para ver como os concorrentes estão crescendo, onde suas áreas comerciais se sobrepõem às suas lojas e onde estão tirando participação de mercado.
Com uma melhor compreensão das motivações de seus principais clientes, a empresa pode deduzir por que esses clientes estão migrando para a concorrência.
Os concorrentes estão abrindo lojas onde os profissionais com altos salários passam seus dias de trabalho? Esses concorrentes oferecem melhores opções de comércio unificado para se alinhar com as agendas dos clientes?
Com esse conhecimento em mãos, a empresa pode passar para a próxima fase do comércio orientado por dados: a ação.
Melhorando o relacionamento com clientes e prospects
Com o insight gerado pela análise baseada em dados e inteligência geográfica, os varejistas podem definir medidas para melhorar as vendas e traçar uma trajetória para o sucesso a longo prazo. As ações assumem várias formas, como:
- Mensagens de maior relevância, nos locais certos por meio de publicidade baseada em localização.
- Mapas do fluxo de tráfego na loja baseados no GIS para considerar layouts alternativos e promoções.
- Adequações nas formas de entrega com base no perfil demográfico dos clientes.
- Com mais visibilidade sobre o que impulsiona as compras dos clientes principais é possível realizar outros ajustes, como: seleção mais adequada do mix de produtos e mais estandes de demonstração para marcas promissoras.
Em todo o espectro de operações de varejo, o comércio orientado por dados fornece a visão do cliente e a inteligência geográfica que os executivos precisam para personalizar a experiência dos compradores e transformar a disrupção em oportunidades.
FONTE: How Data-Driven Commerce Is Driving Retail by Gary Sankary (WhereNext Magazine – Esri)
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