Benefícios reais de aplicar a Location Intelligence na Agricultura

Marlon Suenari - Especialista em Agronegócio - Imagem Esri - Autor Portal GEO

Marlon Suenari

Especialista em Agronegócio - Imagem/Esri

Quando pensamos na agricultura, logo nos deparamos com grandes desafios que impactam a produtividade no campo. Dentre eles, estão as questões climáticas, a escassez de recursos naturais, a gestão de riscos como pragas, o manejo assertivo de insumo agrícolas e por aí vai. Apesar desses desafios, um elemento é capaz de reunir todos esses aspectos em uma visão única: a Location Intelligence.

A agricultura é uma atividade inerentemente espacial e temporal, na qual ter a informação certa, no momento certo e no lugar certo faz toda diferença para reduzir os riscos e garantir a produção.

Por isso, o setor vem utilizando cada vez mais as informações de localização (Location Intelligence) a seu favor, investindo na tecnologia GIS (Geographic Information System) como plataforma central para seus processos no campo e no escritório.

Questões como:

    • O que, quando e onde plantar;

 

    • Quantos insumos aplicar (água, fertilizantes, pesticidas);

 

    • Quando aplicar;

 

    • Quando colher;

 

    • Entre outras, que fazem parte do dia a dia dos agricultores.

 

Para ter essas respostas e facilitar a troca de informações entre o que acontece na lavoura e as máquinas que estão em operação com as pessoas faz parte do que a plataforma de localização pode trazer de benefício para o agronegócio, melhorando os resultados e tornando a vida dos produtores rurais mais fácil.

O papel da Location Intelligence

 

De maneira geral, o setor já percebeu que para ampliar a produtividade, a agricultura deve se apoiar em uma plataforma de localização que permita a integração com ERPs corporativos e outros sistemas para suportar o fluxo de informações em tempo real, favorecendo e agilizando a tomada de decisão.

No setor agro, ampliar a compreensão e o controle sobre as variáveis geoespaciais significa analisar melhor os riscos e consequentemente ter maior sucesso no campo. É isso que impulsiona o uso da tecnologia no agronegócio.


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Em termos práticos, de que forma a indústria está se beneficiando com a Location Intelligence?

 

A empresas de sementes, por exemplo, conseguem comercializar a semente certa para o local certo. Já, os produtores conseguem compreender melhor a lavoura a partir do conhecimento mais aprofundado das variáveis que afetam os cultivos em cada local das suas fazendas para tomar as decisões mais assertivas.

Isso só é possível, pois a plataforma de localização unifica os processos de gestão e análise das informações e imagens relacionadas às fazendas obtidas pelos mais diversos tipos de sensores como computadores de bordo, drones e satélites.

As capacidades analíticas do ArcGIS, por exemplo, são usadas para examinar as condições da lavoura, medir e monitorar os efeitos das práticas de manejo, incluindo as estimativas de produtividade das culturas, as análises de alteração do solo, a identificação da erosão, etc.

Além disso, a tecnologia também é utilizada para reduzir os custos de insumos agrícolas, como fertilizantes, combustível, sementes, mão-de-obra e transporte.</P.

Desde a coleta de dados em campo com aplicativos em qualquer dispositivo móvel até a análise de informações e imagens de sensoriamento remoto no escritório da fazenda, o ArcGIS, com Location Intelligence, vem desempenhando um papel estratégico para a produção agrícola no Brasil, ajudando os agricultores e empresas a elevar os resultados, reduzir custos e gerenciar as terras com mais eficiência.

Aplicações práticas de Location Intelligence

 

Um exemplo disso é a agricultura de precisão, que reúne as informações do campo e as imagens de sensoriamento remoto para compreender a variabilidade das propriedades.

A partir dessas imagens, os pixels são transformados em prescrições por meio de análises que possibilitam aos agricultores adotar práticas de gerenciamento específicas para otimizar a produção. Os dados brutos são transformados, por exemplo, no Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI), comumente usado como indicador da saúde da cultura.

Na época da colheita, as informações geoespaciais obtidas pelas colheitadeiras podem ser aproveitadas para produzir mapas de produtividade que permitem correlacionar o desempenho das culturas com as prescrições originais das áreas. Ao obter um nível mais preciso de compreensão e gerenciamento dentro de uma zona do campo, os produtores reduzem o risco e aumentam a produção.

É nessa direção que caminha o agronegócio, mais tecnologia, maior compreensão das variáveis no campo e menos riscos para a operação agrícola.

O resultado dessa receita já é uma realidade no Brasil: mais eficiência, produtividade e rentabilidade para os agricultores.


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