E a evolução da computação em nuvem em curso
As forças combinadas da internet e da computação em nuvem estão mudando drasticamente a maneira como as empresas de software entregam seu produto, e isso está claramente afetando (alguns diriam transformando) a maneira de trabalhar dos usuários finais. Então, surge a Nuvem Geoespacial da Esri.
Hoje, a web combinada com a elasticidade na computação em nuvem oferece aos usuários maior alcance e flexibilidade em quase todas as áreas.
Os benefícios são atraentes: os usuários podem acessar uma imensa quantidade de informações geográficas sobre quase qualquer tema, de forma fácil e barata, e utilizar recursos de computação em nuvem para realizar análise e mapeamento. Também podem compartilhar dados e combiná-los a outros dados compartilhados em aplicativos leves.
Essas forças estão revolucionando os softwares geoespaciais e trazendo muitos benefícios para nossos usuários, e esta transformação está apenas começando.
Recursos geoespaciais na web: a estratégia da Esri
Na última década, a Esri transformou a arquitetura fundamental do ArcGIS para baseá-la totalmente em serviços da web. Nós chamamos essa arquitetura de plataforma de Web GIS.
A arquitetura foi projetada para funcionar bem em ambientes de nuvem, em infraestrutura local e em redes híbridas. O Web GIS gerencia todos os aspectos das informações geoespaciais, como mapas e dados, mas também modelos analíticos, aplicativos, fluxos de trabalho e até segurança e acesso a dados.
Os usuários podem compartilhar e integrar quase qualquer tipo de dados distribuídos com referência geográfica. O Web GIS também está crescendo rapidamente e é muito mais fácil de usar, implantar e integrar em toda a empresa do que os sistemas tradicionais.
O padrão foi implantado em grande escala com a criação de uma plataforma de nuvem geoespacial massiva chamada de ArcGIS Online. A plataforma de software como serviço (SaaS) oferece centenas de recursos de análise e visualização, entregues em aplicativos fáceis de usar.
Também há dezenas de milhares de conjuntos de dados e mapas que os usuários podem usar imediatamente em seus aplicativos. A plataforma está abrindo vários novos mercados e permitindo que os usuários de GIS expandam seu impacto em toda a organização.
A facilidade de uso e o baixo custo da plataforma atraem muitos novos usuários, desde quem trabalha fora do escritório e executivos até desenvolvedores de software e cientistas de dados. A natureza aberta e escalável desta plataforma também está integrando todo o mundo de ciência de dados, Inteligência Artificial (IA) e Machine Learning.
Aplicativos fazem tudo ficar mais fácil e divertido
Usar o padrão da web é fácil, produtivo e divertido, graças a um novo pacote de aplicativos prontos para usar, que funcionam em todos os dispositivos. Esses aplicativos simplesmente funcionam permitindo realizar mapeamento inteligente, coleta de dados em campo, rastreamento e roteamento de localização, análise espacial, contextualização situacional e narrativa com base em mapas.
Cada vez mais, aplicativos são a maneira de as pessoas explorarem e entenderem mapas e informações. Eles proporcionam uma experiência imersiva e constante, que as pessoas gostam de usar.
A Nuvem Geoespacial da Esri
Em 2019, lançamos o termo Nuvem Geoespacial da Esri para descrever o conjunto de tecnologias e produtos que a empresa oferece. Isso inclui:
Software ArcGIS (ArcGIS Desktop, ArcGIS Enterprise, aplicativos e extensões).
ArcGIS Online (SaaS de mapeamento e localização).
ArcGIS for Developers (APIs e SDKs).
E produtos como ArcGIS Indoors, ArcGIS Urban, ArcGIS Hub e ArcGIS Business Analyst (Geoenabled products).
A Esri continuará criando produtos de software e de SaaS para ajudar os usuários a realizar seu trabalho. Esses produtos também funcionam em ambientes híbridos (software e serviços).
As vantagens de produtos na nuvem incluem computação escalável, armazenamento de grandes bancos de dados, computação de big data e a capacidade de aumentar os recursos em emergências.
A nuvem pode disponibilizar uma quantidade quase infinita de recursos computacionais, para ampliar consultas e lidar com operações em minutos em vez de dias. Os problemas analíticos que devemos solucionar também estão aumentando em escala, com conjuntos de dados maiores e entradas provenientes de um número crescente de sensores. A utilização de recursos em nuvem é útil para superar esses desafios.
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Big Data em tempo real
A maioria dos problemas de tempo real e de big data de hoje é de natureza geoespacial. Por exemplo, sensores da Internet das Coisas (IoT), dispositivos como celulares, mídias sociais, sensores veiculares, câmeras e sensores de imagem em drones, aeronaves e satélites.
Os fluxos de IoT em tempo real são particularmente interessantes quando são apresentados na forma de mapas. Permitem contextualizar e entender os dados instantaneamente quando são exibidos como painéis espaciais de forma dinâmica.
Acionadores espaciais também podem ser úteis para respostas em tempo real. Embora a contextualização situacional em tempo real exija um grande volume de cálculos, a Nuvem Geoespacial da Esri foi projetada para facilitar a escala, portanto, a solução armazena bilhões de registros que os usuários podem consultar para fazer perguntas complexas e realizar análise de localização.
A nuvem geoespacial também pode ser uma estrutura para criar algoritmos de IA que utilizem conjuntos de dados para automatizar o processamento e revelar insights. Essa arquitetura é um meio de usar serviços de IA para entender e solucionar conjuntos de problemas relacionados a operações de classificação, detecção de padrões espaciais e, por fim, modelagem preditiva.
Cientistas de dados estão usando esta plataforma de análise, visualização e ciência aberta para integrar todas as principais ferramentas de ciência aberta em uma estrutura geoespacial.
Uma arquitetura em evolução
A arquitetura ArcGIS da Esri continua evoluindo, oferecendo padrões novos e flexíveis para entregar recursos geoespaciais. Estamos vendo nossos usuários implantando mais aplicações leves que combinam diversas funções de análise e serviços de dados, customizados para soluções do usuário.
No passado, os dados podiam estar associados a um aplicativo específico. Agora, usando serviços da Web, é possível usar o mesmo conjunto de dados em vários aplicativos de mapeamento, de visualização e de análise, oferecendo novos insights. Toda essa capacidade está sendo reunida para criar soluções complexas para problemas como viagens compartilhadas, otimização de espaço e tempo e otimização da cadeia de suprimento com foco em negócios.
A Nuvem Geoespacial da Esri inclui um leque gigante de recursos, que oferecem maior compreensão espacial a quase qualquer organização.
Por meio da nuvem geoespacial, o acesso aos serviços e dados pode ser gerenciado, protegido e mantido em um nível granular. A identidade permite que administradores preservem permissões com base em funções nas suas organizações. Os usuários passam a ter portabilidade, com acesso a aplicativos e mapas onde quer que estejam. E as organizações podem estabelecer funções definidas em aplicativos configurados para integrar pessoas e processos de forma holística e lidar com problemas interfuncionais.
Implantação da Nuvem Geoespacial
Milhões de pessoas em todo o mundo já usam o ArcGIS Online para criar bilhões de mapas a cada semana. Fluxos de trabalho intuitivos explicam a criação de mapas aos usuários e dão acesso à maior coleção de informações geográficas digitais do mundo. Essa combinação de dados e aplicativos está mudando a maneira e o local de uso do GIS.
Aplicativos customizados para coleta de dados em campo já estão eliminando a fronteira entre o campo e o escritório. As empresas usam esses aplicativos para coletar informações atualizadas e permitir que quem esteja fora do escritório, em qualquer lugar, tomem decisões na hora. Ao mesmo tempo, quem estiver no escritório pode ver painéis de controle com informações em tempo real de quem está em campo, e monitorar a segurança de cada pessoa em com base em sua localização.
Usuários podem usar componentes que transformam planilhas de endereços em mapas, que podem ser usados para encaminhar usuários a vários locais. Desenvolvedores podem usar APIs para criar seus próprios aplicativos ou integrar os recursos geoespaciais em aplicativos ou páginas da web já criados. Novos fluxos de processamento de imagens e algoritmos de Machine Learning podem agilizar a transformação de pixels brutos em exploração de imagem e insights. Existem também novas maneiras de comunicação com os story maps interativos, que usam a linguagem visual da geografia para expressar ideias e fazer apresentações.
O próximo passo
A Esri continuará criando recursos que tornam os usuários mais eficientes por meio da aplicação de mapeamento, IoT em tempo real, imagens, big data e análise espacial em seu trabalho. Essa tecnologia integrará sistemas locais tradicionais com ambientes SaaS e híbridos.
O paradigma da nuvem geoespacial será o próximo grande passo para dar aos usuários mais opções e menos limitações.
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