A energia é um sistema complexo de gerenciar, além de sempre existir um grande potencial de melhorias para as empresas de energia elétrica e para os consumidores.
Com o surgimento de novas tecnologias, os processos se tornam mais ágeis e eficazes mas como podemos manter o alto padrão dos produtos e serviços oferecidos?
Empresas enfrentam diariamente o desafio de reduzir custos sem comprometer as suas operações e seus resultados.
Com a modernização de redes, aumento das exigências regulatórias e adoção de novas tecnologias, exigem novas soluções para otimização dos indicadores de continuidade, buscando agilidade nas demandas regulatórias e melhorias na eficiência das distribuidoras de energia.
Digitalização da rede
A tecnologia é uma forte aliada na gestão de energia, muitos softwares e aplicativos fornecem serviços de aumento na produtividade e auxiliam na redução de custos operacionais.
Com foco em inovação, automação, digitalização e viabilização de novos investimentos em smart grid (sistemas de distribuição e transmissão de energia elétrica que utilizam recursos digitais e da tecnologia da informação – redes inteligentes), muitas distribuidoras têm adotado plataformas de ADMS (Advanced Distribution Management System) que são focadas no aumento da produtividade e eficiência com a otimização e controle ativo, além de realizar o gerenciamento de redes.
Um dos pontos discutidos nas reuniões de empresas brasileiras de energia elétrica, certamente é procurar uma alternativa para melhorar os resultados e reduzir os custos operacionais.
Além da crescente complexidade de gerenciar redes de distribuição, as empresas buscam aprimorar seus sistemas, e em especial, novas soluções para apuração dos indicadores de qualidade de serviço e atendimento.
Por que as soluções atuais não atendem?
Alto acoplamento: As soluções atuais são altamente acopladas aos sistemas de operação (OMS), ou seja, qualquer alteração no OMS exige readequar a solução de cálculo de indicadores.
Alto grau de customização: As soluções utilizadas pelos provedores de ADMS exigem alto grau de customização para atender as especificidades regulatórias do Brasil.
Ausência no suporte a distribuidora do futuro: As soluções existentes muitas vezes não foram planejadas para se adaptar rapidamente a mudanças na regulação e não adotam melhores práticas para tratar grandes volumes de informações.
Quais são os desafios pela frente?
Mudança de abordagem: A mudança de abordagem é fundamental nesse processo. Trazer a preocupação com a entrega regulatória, que hoje está na ponta final do processo, para a parte inicial do processo, certificando que os insumos para o cálculo estejam consistentes.
O rigor regulatório: É necessário lidar com o rigor regulatório, atuando com agilidade e garantia da visibilidade dos impactos causados por mudanças na regulação.
Desta forma, será necessária uma nova abordagem, por parte das distribuidoras, que leve em conta as novas variáveis inseridas neste contexto.
Problemas operacionais: A dificuldade em garantir a consistência e a rastreabilidade dos dados, ainda resultam em penalidades para as distribuidoras ocasionadas por instabilidades na coleta, apuração, registro, armazenamento e informação dos indicadores de continuidade identificadas em fiscalizações.
Como lidar com redução das despesas operacionais, melhoria dos índices (DEC e FEC) e penalidades aplicadas por descumprimentos das normas regulatórias?
Visando em manter a qualidade na prestação dos serviços de distribuição de energia elétrica, as concessionárias precisam manter um padrão de continuidade de acordo com os indicadores coletivos de continuidade: DEC (Duração Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora) e FEC (Frequência Equivalente de Interrupção por Unidade Consumidora).
Os indicadores auxiliam na continuidade do serviço prestado e fornecem informações sobre a qualidade desse serviço. Outros pontos que podemos citar:
Solução estável e aderente à regulação do setor elétrico: Realizar os cálculos dos indicadores de continuidade em conformidade com as regras do Setor Elétrico vigentes.
Agilidade nas respostas ao Regulador: Atualização contínua e ágil diante das mudanças na regulação. O aumento das exigências regulatórias é notável no setor elétrico, demandando das distribuidoras soluções que devem se adaptar a essas novas exigências rapidamente.
Promover ganhos de eficiência e melhoria na qualidade de serviço: Deve suportar os processos das áreas desempenho da operação, qualidade e planejamento, de forma a orientar a tomada de decisão para promover ganhos de eficiência e melhoria na qualidade de serviço.
Suportar decisões de investimentos dos planos de resultados: Deve lidar com grandes volumes de dados e permitir o acompanhamento dos indicadores de qualidade a cada hora.
Solução de alta performance: Ferramentas que lhe fornecem capacidade de análise de dados apoiando o processo decisório dos usuários.
Suportar e dar transparência nas fiscalizações: Deve suportar e dar transparência nas fiscalizações, possibilitando facilmente a identificação de dados atípicos, geração de relatórios e exportação de informações.
O gerenciamento de energia, precisa fazer parte da prioridade de qualquer negócio que tenha como objetivo: a economia, a rentabilidade e a sustentabilidade. Adotar ações que tragam eficiência e redução de consumo de energia, é uma escolha mais segura para que os resultados sejam mais duradouros e consistentes.
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