Introdução
Nos últimos anos, não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, estamos vivendo uma verdadeira revolução e transformação logística.
A entrega de um produto que, antes, poderia ser apenas detalhe para muitos, agora se tornou diferencial competitivo e capaz de decidir uma compra e não se trata apenas de uma entrega, mas sim um serviço de relacionamento e experiência do cliente com a empresa. Sendo assim, tanto os embarcadores quanto as transportadoras precisaram se adequar às novas exigências do mercado, ou seja, elaborar uma nova estratégia para atender as necessidades dos usuários.
Porém, atender aos anseios do consumidor não é o único fator responsável pelo surgimento da Logística 4.0, mas sim economia, competitividade e eficiência nos processos são outros pontos cruciais em um planejamento logístico eficaz, que fizeram com que essa área de negócio necessitasse se reinventar e se modernizar. Mas como todas as novidades e tendências, há diversos desafios para implementação de determinado conceito e transformação alguns deles são: Mudança Cultural, Investimentos, Análise de Dados e Sinergia.
Desses desafios podemos conectar diretamente a um problema de falta de uma visão estratégica para a realização do planejamento por parte das empresas, ocasionando em ineficiência no atendimento das necessidades do consumidor, além de altos custos, não conseguindo se manter competitivo perante a outros players, devido ao despreparo a lidar com altas demandas e capacidade de atendimento subestimada. Portanto, para iniciar uma estratégia eficiente deve ser realizado investimentos em diversas áreas a citar: Tecnologia, estrutura e pessoal.
Quanto aos investimentos em tecnologia, importante fator é avaliar a possibilidade de utilizar dados internos gerados como um bom CRM e, também, dados externos, integrado à capacidade analítica de sistemas de inteligência geográfica (SIG) de realizar análises das mais variadas fontes de dados, cruzando inúmeras informações para favorecer avaliar diversos impactos de uma decisão estratégica para os negócios, possibilitando reduzir custos logísticos de posicionamento e descentralização de hubs de acordo com região de vendas, entre outras possibilidades que garantirão maior agilidade no nível de serviço tornando mais competitivo e empoderando a atratividade por diferenciais no serviço prestado. Abaixo alguns exemplos de como aplicar essas tecnologias para favorecer eficiência nos processos:
Análise de descentralização de operações para favorecer menor custo e maior agilidade nas operações o que nos leva diretamente a investimento em infraestrutura como mini hubs, centro de distribuição descentralizado, lockers e couriers;
Monitoramento em tempo real e emissão de alertas;
Análise e definição de melhores planos para last-mile favorecendo a diminuição de custos por km rodado e emissão de CO2.
O fato é que o planejamento logístico estratégico baseado em análise de dados e localização apoia diretamente as decisões no planejamento da cadeia de suprimentos, pois ao tomar a decisão assertiva você conquista vantagem competitiva frente aos concorrentes e pode afetar diretamente a incidência de altos custos se uma decisão equivocada for tomada.
O uso de mapas inteligentes é fundamental nas decisões estratégicas, como por exemplo, a análise de reposicionamento de mercado para um varejista físico, onde com a pandemia, atualmente, suas vendas para uma determinada região são acima de 70% online, ou seja, é valido estudar a viabilidade para transformar aquela loja física em um hub de distribuição, pautado na variedade que é mais demandado naquela região – ganhos como agilidade de entrega (last-mile delivery) e nível de experiência e satisfação do cliente, tornando diferencial e provável nova compra futura – reduzindo custos de operação.
Conclusão
Neste artigo, procurei dar um panorama sobre as possibilidades de soluções como ser mais eficiente frente a problemas da falta de planejamento logístico. Claro que o assunto é extenso e ainda há muito o que ser debatido. Mas, a partir deste material, já é possível ter clareza sobre as tecnologias e os benefícios que os executivos podem esperar da implementação de soluções de SIG e Análise de dados.
É importante mencionar, também, que todo dia há transformações tecnológicas, afinal, a cada dia novas soluções surgem e o aprimoramento das ferramentas já existentes é constante. Estar atualizado e por dentro do cenário é a principal dica para evitar a defasagem e deixar de ganhar dinheiro.
À medida que a cadeia digital evolui, os gerentes exigirão informações de localização mais precisas e granulares para tomada de decisões mais importantes e fundamentais para um negócio. A busca por melhores integrações e soluções que permitam maior flexibilidade e velocidade das operações deve ser o foco das empresas de tecnologia utilizando inteligência geográfica voltadas para a experiência do usuário no varejo.
Lembrando que, hoje, inovação é requisito para manter a competitividade e a rentabilidade do negócio.
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