É consensual entre os economistas a ideia de que, durante os próximos anos, ocorrerá um período de recuperação econômica envolvendo tanto mercado brasileiro, quanto toda a economia global.
A mineração é frequentemente citada como um dos setores mais ligados a esse processo, que envolve o incremento das atividades industriais.
Existe um pensamento que a era pós-covid seja marcada pelo aumento na demanda por matérias-primas, em decorrência da estabilização da economia global.
Deste modo, espera-se que as indústrias de mineração e siderurgia tenham significativa impulsão em suas atividades.
O incremento da produção mineral, certamente, irá estimular toda a cadeia produtiva do setor, gerando grande volume de negócios e novas ofertas de empregos à população.
Dentre os segmentos mais beneficiados nessa fase de retomada da indústria mineral, é possível destacar os seguintes aspectos:
Ferro: aumento na demanda do minério relacionado à retomada das atividades na China, EUA e Europa. Há uma expectativa mundial em torno da retomada de projetos de infraestrutura e construção civil. Um indicativo do potencial deste mercado consiste no aumento registrado nos valores das ações das companhias que atuam neste segmento ao longo dos últimos meses;
Cobre: espera-se o crescimento na demanda por este minério, uma vez que ele é elemento frequente na construção de cabos condutores de eletricidade e insumo necessário para a produção de motores e baterias de veículos elétricos;
Bauxita: a produção de alumínio deve ser impulsionada pela demanda relacionada à retomada da produção industrial chinesa. Como a China é o maior produtor de peças em alumínio do mundo, tal retomada deverá pressionar o mercado, causando aumento no preço do minério;
Ouro: a demanda por ouro deverá acompanhar a retomada econômica. Devido ao elevado valor do metal, que está em contínua ascensão, a sua produção tende a aumentar. Analistas projetam que a sua produção apresentará entre 15% a 20% de elevação em relação aos anos anteriores;
Calcário, argila, areia e demais agregados para a construção civil: em um segundo momento, após a primeira etapa do processo de retomada da economia, o mundo irá demandar fortemente por materiais de construção, uma vez que todas as demandas que estiveram represadas durante a crise sanitária do coronavírus passarão a ter vazão. O aumento no volume de obras certamente impulsionará este setor, fazendo com que ele recupere todas as perdas acumuladas ao longo da crise.
Desta forma, é possível afirmar que a indústria de mineração será um dos pilares para a retomada da economia global.
A demanda por minérios, certamente, irá aumentar e, consequentemente, as empresas mais preparadas estarão um passo à frente em relação às demais.
A preparação para o processo envolve, sobretudo, investimentos em tecnologias que possibilitam o desenvolvimento da capacidade gerencial sobre as mais diversas fases do setor produtivo.
A melhoria das metodologias de gerenciamento, inevitavelmente, leva à economia de recursos e ao aumento da produtividade.
Neste sentido, um procedimento muito recomendado para o momento consiste na expansão da utilização da tecnologia GIS dentro das companhias mineradoras.
O GIS consiste em um conjunto de ferramentas computacionais que possibilitam a criação e manutenção de um banco de dados geográfico que capture todos os elementos relacionados às atividades da empresa.
O sistema GIS é capaz de fornecer a inteligência necessária para os mais diversos tipos de análises.
A adoção dessa tecnologia torna possível monitorar parâmetros de equipamentos em tempo real, resgatar dados pretéritos, gerenciar ativos, acompanhar atividades dos recursos humanos e inspecionar redes de infraestrutura.
Tudo isso associado ao tão desejado incremento nos níveis de segurança operacional, pois esta tecnologia permite acompanhar passo a passo cada ação que está sendo empreendida, possibilitando ações de intervenções rápidas, sempre que necessário.
O GIS é a tecnologia responsável por pavimentar hoje, os caminhos que nos levarão ao mundo automatizado de amanhã.
O GIS é o ferramental responsável por criar os alicerces sobre os quais se assentarão as novas tecnologias de monitoramento e automação que estão surgindo no mercado.
É essencial que o setor adote uma cultura de avanço tecnológico, aumentando o investimento nas áreas de ciência, tecnologia e desenvolvimento.
As empresas mais preparadas, certamente, partirão na “pole-position” desta corrida, que está tendo início e em breve poderão colher os frutos de suas vitórias.
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