*Saiba como as prefeituras estão aplicando o SIG para se tornarem Cidades Inteligentes!
O tema de cidades inteligentes tem ganhado cada vez mais espaço nos últimos tempos. É importante entender que uma cidade inteligente não é só tecnológica.
As tecnologias são recursos importantes, mas é importante destacar que a transformação em uma cidade inteligente depende de todo um ecossistema urbano, composto de muitas partes interessadas: cidadãos, administração pública, servidores, empresas, incubadoras, universidades, entre outros.
A transformação digital passa sempre por uma mudança organizacional, cultural e de mindset
O primeiro desafio é o orçamentário.
Na maioria das vezes, a aquisição de um serviço ou software é encarado como um custo pelos decisores, quando, na realidade é um investimento. É fato que as operações digitais são mais ágeis, práticas e assertivas que as realizadas pessoalmente, além de possuírem um custo x benefício superior.
Na administração de uma cidade, há inúmeros obstáculos a serem enfrentados pelos seus governantes, mas o principal deles é equilibrar um número maior de pessoas coexistindo nos espaços urbanos, prover serviços públicos com qualidade e limitação de recursos.
Desta maneira, para ter uma gestão eficiente é fundamental que, além do planejamento, haja um conhecimento aprofundado do território.
Tudo em uma cidade acontece em algum lugar, saber a distribuição dos eventos, onde deve haver uma determinada ação ou antecipar-se a uma demanda é primordial para a eficiência da gestão territorial e de políticas públicas.
O segundo desafio é a conscientização por parte dos governantes.
A implantação de um SIG bem estruturado é uma ferramenta poderosa e obrigatória de suporte a tomada de decisão.
Transformação digital ainda é uma barreira para os Municípios
Uma realidade comum nas prefeituras de todo o país é que os diferentes departamentos ou secretarias, busquem por soluções de tecnologia de forma isolada, que atendam somente seu fluxo de trabalho.
Este comportamento, resulta na aquisição de diversas tecnologias não integradas, e como consequência, são criados os “silos digitais”.
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SIG combatendo os silos digitais
Os silos resultam em dois problemas principais.
O primeiro ponto é que eles possuem custos mais elevados do que soluções integradas, uma vez que diversos componentes e esforços que poderiam ser aproveitados por todos os sistemas com uma solução corporativa, acabam sendo replicadas.
Essa falta de cooperação entre os sistemas e compartilhamento dos dados que esses diferente departamentos geram, criam verdadeiras ilhas, com baixa eficiência e custos não otimizados.
Para um progresso eficiente de inovação, deve-se adotar uma plataforma que suporte uma grande interoperabilidade entre diferentes sistemas.
Outro ponto importante a se considerar para um rápido engajamento, é que essa plataforma permita incorporar o maior número possível de responsáveis que possam contribuir para a jornada de transformação da cidade.
A utilização de diversas soluções fragmentadas levará a digitalização da cidade, que é o primeiro passo rumo a uma rede inteligente, mas uma cidade que não usufrui ao máximo dos benefícios entre as diversas aplicações, não pode ser considerada uma cidade inteligente.
Em resumo, a digitalização é resultado da adoção da tecnologia, mas a inteligência depende de como a tecnologia é utilizada através de um planejamento integrado de soluções.
SIG como Sistema Corporativo
O ArcGIS deve ser integrado aos demais sistemas corporativos, atuando na missão crítica e melhorando a tomada de decisão.
Em outras palavras, o SIG precisa prover uma interoperabilidade entre as diversas plataformas de hardware e software já que, nos municípios, é muito comum a presença de diversas arquiteturas de sistemas convivendo.
Não se pode conceber um SIG Corporativo que esteja isolado, ele tem de estar conectado à plataforma tecnológica corporativa, ou seja, deve se ligar ao SGBD (Sistema Gerenciamento de Banco de Dados) e a todos os sistemas legados.
O SIG inteligente é, portanto, uma plataforma intersetorial integrada para coletar, gerenciar, compilar, analisar e visualizar informações espaço-temporais para planejamento, desenvolvimento e gestão urbana sustentável.
A plataforma ArcGIS quando adotada como SIG Corporativo, finalmente dá contexto e propósito aos dados. Mobiliza pessoas, organiza processos e tecnologia para atender às necessidades dos cidadãos e governos.
Conheça as fases da transformação para Cidades Inteligentes:
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