No mapa, você vai poder conferir:
- O antes e o depois do rompimento com o swipe, é só arrastar para o lado para comparar
- Toda área afetada destacada no mapa, conforme resultado da modelagem
- Velocidade de escoamento da onda de lama
- Profundidade atingida pela lama
Story Map de Layane Loti (Analista de Geoprocessamento – Imagem/Esri)
Desastres Ambientais, como o registrado no dia 25/01/2019 na cidade mineira de Brumadinho, possuem grandes impactos, afetando direta ou indiretamente inúmeras pessoas, além da fauna e da flora no entorno de seu local de ocorrência.
Após o registro de uma catástrofe, certamente pouco se pode fazer para amenizar a dor dos envolvidos. A severidade do impacto leva a várias reflexões por parte de diversos agentes sociais. Todas as reflexões convergem em uma mesma temática:
Como proceder para que efetivamente ocorra uma melhoria dos níveis de segurança do setor envolvido no desastre.
Neste caso específico, é conveniente destacar que, por envolver risco direto às vidas humanas, o setor de mineração deve tratar a segurança como prioridade.
Quando se compara a dinâmica atual com as técnicas adotadas em décadas passadas, é claramente perceptível que tivemos muitos avanços. A mineração atualmente envolve uso de técnicas modernas, envolvendo sondagem, batimetrias varreduras a laser, análises sismológicas e aplicação de inúmeros outros instrumentos para elevar o conhecimento do conteúdo e estrutura do subsolo para permitir que se obtenha melhoria da produtividade, redução dos impactos ambientais e incrementado da segurança das operações.
Contudo, ainda há grande espaço para melhorias, principalmente quando falamos da redução dos impactos ambientais e aumento dos níveis de segurança operacional.
Neste sentido, a aplicação de técnicas baseadas em ferramentas GIS são capazes de prover e analisar informações de grande utilidade no planejamento de ações preventivas e mitigatórias de desastres naturais ou de acidentes ambientais.
Acesse agora o Mapa Interativo com detalhes do rompimento da barragem em Brumadinho
Neste mapa interativo, foi gerada uma simulação envolvendo aplicação de técnica de modelagem hidráulica associada a plataforma ArcGIS. A imagem exibe o comportamento da lama liberada após o rompimento da barragem da mina do córrego do Feijão, situada em Brumadinho (MG). A modelagem, que utilizou como base a topografia coletada pelo Shuttle Radar Topography Mission (SRTM) mostra as localidades mais afetadas.
O modelo também possibilita a obtenção de dados referentes à velocidade de escoamento de lama, mostrando em quais áreas o fluxo ocorreu de forma mais veloz.
Além de sua utilização para determinação do cenário pós-desastre, esse tipo de técnica também pode ser utilizado para a elaboração de planos preventivos, envolvendo cenários de possíveis desastres vinculados ao rompimento das barragens, determinando quais estruturas estão em áreas potencialmente inundáveis. A utilização de tais técnicas GIS possibilita inclusive dimensionar a área afetada
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