Gestão de ativos: lições aprendidas (Parte 2)

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Fábio de Carvalho Paiano

Líder na Área de Regulação - Imagem Sistemas

Na última publicação sobre o tema, falamos a respeito da importância da estrutura da Base Física e a sua importância na gestão de ativos.

Na publicação de hoje falaremos sobre o quanto é fundamental um bom planejamento e execução de uma boa estrutura da Base Patrimonial. Veja abaixo:

A importância da estrutura da Base Patrimonial

É de extrema importância realizar o acompanhamento dos investimentos em ativos!

O que recomendamos é que todo o planejamento e estruturação de uma obra tenha um padrão.

A padronização da informação na obra e o controle dela é fundamental para iniciar a gestão e contabilização do ativo de forma adequada.

Por exemplo, um projeto ou uma obra que nasce de forma individualizada é rastreável, porém, quando existe um projeto que capitaliza três ou quatro obras, fica muito mais complexo a abertura deste posteriormente, pois cada obra pode ser finalizada em um determinado momento, em locais diferentes e com isso, provavelmente, existirão divergências, tanto nos valores quanto no próprio registro contábil do quantitativo.

É comum, muitas vezes, ter de um lado o registro físico dos bens que entraram bem detalhados e de outro lado, no contábil, ter o processo de uma forma mais simples e com poucos atributos. Por exemplo, uma estação pode estar criada com um registro como estação, mas sem os detalhes do que tem dentro dela.

Outro ponto importante é a padronização dos cadastros, onde existem várias informações que vão para a área técnica, de extrema importância para sua operação e seus controles, porém, às vezes elas não se conectam com as informações contábeis e o ato contábil não exige este nível de detalhe.

Por isso o ideal é ter um padrão de cadastro das informações de ambos os lados, físico e contábil, que irá facilitar a gestão dos ativos e possivelmente a conciliação deles.

Estes cadastros são grandes, com muitos registros, então trabalhar com Excel® não é algo viável.

Outro ponto importante é o acompanhamento das obras, com objetivo financeiro e cadastral, além do acompanhamento dos registros de obras e manutenções.

Todo o processo de acompanhamento de obras precisa ter suas informações cadastrais e de valores lançadas corretamente, para isso é preciso avaliar o que foi lançado nestas obras, se todos os bens projetados têm correspondentes criados na base física e na base contábil.

Os custos de manutenção devem ser lançados em projetos ou obras permitindo a apropriação correta para investimento ou despesa.

Os lançamentos corretos permitem que a empresa possa recuperar na tarifa via BAR, ou custos de operação.

Gostou das informações acima? Na próxima publicação iremos abordar a importância de garantir que novos ativos nasçam da maneira correta e de passar a limpo a base legada, mostrar como tornar a apuração do BAR um processo contínuo e como automatizar os processos. Fique de olho!

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